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Amogy inova na utilização de combustível sustentável no setor marítimo e projeta primeiro navio rebocador movido à amônia

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 09/03/2023 às 14:19
A companhia está adaptando um modelo de navio rebocador para a iniciativa de sustentabilidade e cogita apresentar o projeto até o fim de 2023. A utilização da amônia como combustível na embarcação da Amogy contribui para mais compromisso ambiental.
Foto: Divulgação
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A companhia está adaptando um modelo de navio rebocador para a iniciativa de sustentabilidade e cogita apresentar o projeto até o fim de 2023. A utilização da amônia como combustível na embarcação da Amogy contribui para mais compromisso ambiental.

A multinacional Amogy, focada na descarbonização do setor de transportes global, está com mais uma iniciativa de inovação e sustentabilidade. Ela irá adaptar um modelo de navio rebocador para a utilização de amônia como o combustível na embarcação, tornando esse o primeiro navio do tipo. Ela está usando um rebocador originalmente construído em 1957 para o projeto, buscando a melhor alternativa para o uso da substância em substituição a outros componentes no transporte.

Novo projeto de navio rebocador sustentável movido à amônia é a grande aposta da Amogy para diversificar o combustível no setor de transportes global

Criada com o objetivo de contribuir com a descarbonização do setor de transportes global, a Amogy continua buscando novas iniciativas de sustentabilidade para o ramo.

Agora, ela se prepara para lançar o primeiro navio movido à amônia do mundo, em um projeto de pioneirismo no segmento.

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O rebocador, originalmente construído em 1957, está sendo adaptado pela companhia para utilizar a substância limpa como combustível principal nas operações.

“Colocar a primeira embarcação movida a amônia na água sinaliza um grande marco na jornada para o transporte de emissões zero, já que a amônia deve se tornar a principal fonte de combustível para os navios de carga gigantes do mundo até 2050”, destacou a empresa.

A tecnologia utilizada pela companhia no navio movido à amônia utiliza a amônia líquida por meio de seus módulos de craqueamento integrados a um sistema híbrido de célula de combustível.

Dessa forma, a Amogy consegue alimentar o motor da embarcação de forma eficiente, permitindo assim a neutralização das emissões de carbono durante as operações.

Esse é um dos principais problemas enfrentados pelo setor de transportes atualmente. Com o projeto de inovação da empresa, a utilização do combustível como alternativa à emissores de carbono pode contribuir para a descarbonização do segmento.

Seonghoon Woo, CEO da Amogy, disse estar orgulhoso do trabalho da companhia em prol do bem-estar e meio ambiente global.

“Estamos incrivelmente orgulhosos de apresentar a primeira embarcação movida a amônia ainda este ano — especialmente por causa da esperança, promessa e antecipação que a amônia construiu como um combustível de emissão zero na indústria”, afirmou o especialista.

Projeto da Amogy de navio rebocador movido à amônia contará com a parceria da Yara Clean Ammonia (YCA) e outras companhias do mercado global

Para desenvolver o projeto de alternativa do combustível de seu novo rebocador, a Amogy contará com a amônia verde da companhia Yara Clean Ammonia (YCA).

Além disso, outros grandes players do mercado global de transportes e energia contribuirão com o projeto.

A C-Job Naval Architects, empresa independente de design de navios e a Feeney Shipyard, companhia da qual a Amogy adquiriu o rebocador, também farão parte da iniciativa de sustentabilidade e descarbonização.

Ela ainda trabalhará com a Unique Technical Solutions (UTS) para os sistemas elétricos durante os testes do navio rebocador.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos e a sociedade de classificação DNV estão participando ativamente do desenvolvimento do projeto de combustível da Amogy, garantindo todos os padrões de segurança marítima.

A empresa já conseguiu US$ 70 milhões em financiamento de investidores e, até o fim de 2023, lançará o projeto oficial do novo navio rebocador movido à combustível de amônia.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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