Materiais de construção civil atingem preços altos, principalmente para quem constrói no município d Jundiaí e Região
Ao contrato do que se viu nos anos de 2020 e 2021, quando o mercado da construção civil estava em ascensão em Jundiaí, neste ano de 2022 uma mudança nos preços já é sentida, uma vez que houve uma alta expressiva nos preços dos materiais de construção civil, sobretudo os de base, como aço, areia e o cimento.
De acordo com o presidente da Associação das Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário de Jundiaí e Região (Proempi), Paulo Oliva, por enquanto não é possível estipular a alta geral de preços neste começo de 2022, porém, considerando-se os principais insumos, estima-se que houve uma alta de 10 a 15% no preço dos materiais. Paulo diz que um dos principais motivos para essa alta seria o custo de frete.
Dentre todos os materiais da construção civil, os principais que tiveram alta no preço foram os do alicerce. Ainda como diz Oliva, o cimento e os blocos de concreto subiram 10%, o concreto, 20%, o aço 15%, os Tubos de PVC aumentaram 5% e os revestimentos cerâmicos também tiveram uma alta. Não podemos dizer que o preço dos materiais. Um dos pontos que podem ter contribuído diretamente na alta dos preços é a diminuição da qualidade dos serviços e a falta de mão de obra. Por conta disso, o setor da construção civil, que vinha crescendo grandemente acabou decaindo.
Alta no preço do combustível deve ter relação direta com alta dos materiais de construção civil
Consumidor de uma loja de materiais de construção, Antonio Carlos Marques Junior conta que o combustível provoca reação em cadeia. Esse aumento geral do preço do combustível acarretou na alta dos preços dos materiais de construção civil. Isso ocorre porquê os materiais que dependem de transporte, como areia, aço dentre outros tem gastos com o combustível.
Clientes que orçaram obras desistiram no meio do caminho
Com a alta no preço dos materiais de construção civil, muitos clientes que tinham estimativa de um valor para a obra, após a alta do preço dos materiais de construção, pararam. Só continuou quem tinha dinheiro disponível. Há quem também mudou o projeto, mexeu na área construída e até quem ia reformar, começou, mas depois parou.
O Presidente da Associação de Comerciantes de Materiais de Construção (Acomac) de Jundiaí e Região, Carlos Eduardo Fávaro diz que os reajustes dos preços são constantes, segundo ele a construção tem dois elementos essenciais, o primeiro é o cimento e o segundo é o aço. Ambos tiveram o preço mais elevado e que mais impactaram nas obras. O cimento teve dois reajustes acima de 10% em um intervalo de um mês e meio, já o aço vem subindo por quinzena ou semana.
Ainda segundo o site JJ, o problema dos preços altos dos materiais também chegou aos derivados dos materiais. O cimento está quase R$ 40 e é usado na fabricação de blocos, lage, argamassa. Já o concreto usinado, está custando R$ 400 o m3 e antes da pandemia era R$ 180. O aço que também está com o preço alto, é utilizado para fabricar pregos, arames e ferramentas.
De modo amplo, Fávaro prevê um bom preço nos materiais no começo de 2022, porém, em abril começa a alta nos preços novamente. Isso pode ser explicado pelo fato de que teve muita chuva em janeiro e isso acabou prejudicando as vendas, pois é um setor que precisa de um clima favorável. Em fevereiro teve uma melhora de preços e, com a melhora no cenário da pandemia, as pessoas se sentiram mais seguras para comprar.
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