A Great Wall Motors se prepara para sua estreia no mercado brasileiro e afirmou de antemão que não será com picapes, e sim com carros elétricos e híbridos. A fabricante chinesa destacou que aplicará um investimento de R$ 4 bilhões para produzir 100 mil veículos anuais no Brasil
A Great Wall Motors (GWM) já montou sua estratégia para entrar no mercado brasileiro e não será com nenhuma picape, como está sendo divulgado nas redes sociais, mas sim com carros elétricos e híbridos. O plano da montadora da China por aqui terá início após a transferência formal da unidade de Iracemápolis, situada no interior de São Paulo, que acontecerá entre os dias 13 e 17 de dezembro.
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Great Wall Motors: Iracemápolis receberá investimentos de R$ 4 bilhões com a estimativa de produzir 100 mil veículos por ano
O diretor de relações governamentais e externas da Great Wall Motors, Pedro Betancourt, afirmou que a empresa terá carros híbridos e carros elétricos já no início das suas operações em território nacional.
O executivo deu ênfase que haverá nacionalização no portfólio da empresa. Betancourt explica que a estratégia global da Great Wall Motors tem como base a inovação constante e no mercado nacional não será diferente. Sendo assim, a empresa não terá produtos “tropicalizados”, que são voltados apenas ao Brasil.
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A GWM ofertará o que há de melhor no exterior, por isso é natural que haja carros elétricos e carros híbridos por aqui. Com parte desse portfólio de híbridos e elétricos sendo produzidos em Iracemápolis, que receberá investimentos no valor de R$ 4 bilhões para aumentar sua produção para até 100 mil carros por ano, a Great Wall Motors pretende chegar com o pé direito no mercado brasileiro, incomodando a concorrência.
Produção de carros elétricos e híbridos se iniciarão em meados de 2023
No mercado brasileiro, os modelos da Great Wall Motors chegam já no primeiro semestre do próximo ano sendo importados, entretanto a produção própria deve começar apenas no início de 2023. Um detalhe interessante é a declaração de Betancourt em relação à velocidade em que a empresa gostaria de chegar no país.
O executivo afirmou que ao adquirir a fábrica da Mercedes Benz, a empresa comprou apenas ativos fixos e não licenças de funcionamento, habilitações já existentes e sistemas de faturamento. Sendo assim, será necessário começar do zero para conseguir tudo isso.
O Betancourt afirma que já enfrentou muita burocracia, pois às vezes algumas coisas simplesmente não “andam”. Sendo assim, ficou claro que a Great Wall Motors, desejava comprar uma marca já estabelecida no Brasil, com tudo operacional.
Saiba quais modelos de elétricos e híbridos chegarão no Brasil
Betancourt não confirmou nenhum detalhe em especifico sobre os modelos, entretanto é possível ter uma base. A GWM registrou patentes de alguns produtos no país, mas em sua gama global, poderá entrar com os modelos elétricos da ORA, principalmente com destaque para o R1, R2, R3.
Outro elétrico que chamaria atenções por aqui seria o Punk Cat, que lembra um pouco um fusca moderno. Já se tratando de carros híbridos, o Wey Macchiato também foi registrado e poderia vir com a marca Haval, assim como o H6, outro possível concorrente no mercado nacional.
Mesmo com um portfólio grande e quatro marcas, a GWM só tem um empasse: definir o que será melhor aos consumidores brasileiros, tendo em vista que há inúmeras possibilidades.