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Airbus apresenta 03 projetos de aviões movidos a hidrogênio

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 22/09/2020 às 11:54
Airbus - hidrogênio - aviões
Avião movido a hidrogênio da empresa Airbus

Airbus, a empresa aeroespacial multinacional européia revelou 03 aviões movidos totalmente com hidrogênio

O fabricante europeu de aviões Airbus revelou na segunda-feira três conceitos para aeronaves comerciais movidas a hidrogênio, dizendo que os primeiros aviões com emissão zero do mundo poderiam começar a voar até 2035.

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Os três conceitos ZEROe “oferecem ao mundo um vislumbre de nossa ambição de conduzir uma visão ousada para o futuro dos voos de emissão zero”, disse o CEO da Airbus, Guillaume Faury.  

Esta ambição inclui conceitos para aeronaves com um motor turbofan capaz de transportar 120-200 passageiros por mais de 2.000 milhas náuticas (3.704 km / 2.302 milhas) e um motor turboélice que pode acomodar até 100 passageiros e viajar mais de 1.000 milhas náuticas.

O mais impressionante dos três é o terceiro design de “corpo de asa mista”, que funde as asas com o corpo principal da aeronave. O avião teria o alcance transcontinental do conceito turbofan com capacidade para até 200 passageiros.

Quando a Airbus deve colocar em prática e a venda?

O próximo passo da Airbus será validar esses conceitos e avaliar se eles podem ser transformados em produtos futuros viáveis. O fabricante do jato destacou que a transição para o hidrogênio exigiria o apoio dos governos na forma de maior financiamento para pesquisa e tecnologia, digitalização e mecanismos que estimulem o uso de combustíveis sustentáveis ​​e renovação da frota de aeronaves.

Para que o novo tipo de avião ganhe tração, os aeroportos terão que ser reformados para incorporar a infraestrutura de transporte e reabastecimento de hidrogênio, enquanto a energia renovável e a produção de hidrogênio precisarão ser ampliadas, disse a empresa.

“O coração dos motores de um avião é uma turbina de gás” na qual o querosene vaporizado é queimado, explicou o diretor-geral da aviação civil (DGAC) francesa, Patrick Gandil. E fazer combustão com hidrogênio, “quase tão energética quanto”, precisaria apenas, segundo ele, de pequenas modificações.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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