A Força Aérea Brasileira (FAB) está negociando com o governo dos Estados Unidos a possível compra de 24 caças F-16. A decisão deve ser tomada até o final do ano, levantando dúvidas sobre o segundo lote de GRIPEN.
No ano passado, o comandante da FAB mencionou o F-16 junto ao GRIPEN em uma apresentação, sugerindo que os caças F-16 poderiam ser uma opção para a defesa aérea do Brasil. No entanto, essa confirmação oficial só veio agora, gerando discussões sobre as razões por trás dessa escolha.
A FAB está em negociações com os Estados Unidos para adquirir 24 caças F-16, segundo um oficial da FAB citado por uma revista norte-americana. Embora as conversas ainda estejam no início, a FAB pretende decidir até o final de 2024 se seguirá adiante com a compra dos caças F-16.
Um dos motivos para considerar os caças F-16 é o orçamento
A FAB enfrenta restrições financeiras e pode optar por jatos de segunda mão dos Estados Unidos em vez de um novo lote de caças GRIPEN. Oficialmente, o governo e a FAB falam sobre um segundo lote de 30 unidades do GRIPEN, mas os recursos para essa compra são insuficientes.
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Os caças F-16 são uma alternativa mais barata para substituir os antigos F-5 e os jatos A1 AMX, usados para ataque ao solo e reconhecimento. O GRIPEN, sendo mais moderno, seria utilizado principalmente para defesa aérea.
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Incluindo peças de reposição, treinamento e armamentos. Isso é menos da metade do custo de aviões A-29 Super Tucano novos. O Brasil deve receber aeronaves das versões Bloco 30/32 e 40/42, semelhantes às compradas pela Argentina.
Esses F-16 são mais antigos e possuem menos tecnologia embarcada, mas ainda têm capacidades interessantes, como a integração com armas de precisão. Além disso, compartilham motores GE F110, semelhantes aos usados no GRIPEN, o que reduz os custos de manutenção e logística. A decisão final sobre a compra dos caças F-16 deve ser tomada até o final do ano, e a discussão certamente continuará gerando muita repercussão.