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Abertura do mercado de gás natural atrairá investimentos em petroquímicas

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 28/05/2019 às 01:00
Atualizado em 27/05/2019 às 19:50

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Gás natural
Petroquímicas podem se beneficiar com abertura do mercado de gás

Indústria química deve surfar na onda da abertura do mercado de gás natural, pois é a maior consumidora para fins energéticos do país

A abertura do mercado de gás deve fazer com que projetos parados há anos sejam postos para fora do papel e, o melhor ainda, atrair novos investimentos na área de Petroquímica, já que o o setor não via um ambiente tão propicio quanto a esse há pelo menos dez anos.
O motivo do otimismo se dá pelo anúncio do governo federal de publicar em junho medidas de abertura do mercado de gás natural.

O setor petroquímico entende a abertura como um enorme avanço e que isso só se deu pela mesma linha de raciocínio dos ministérios de Minas e Energia e o da economia.

Já nas próximas semanas, o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) deve começar a tomar medidas concretas, como por exemplo a liberação de compartilhamento de infraestrutura, como por exemplo o uso compartilhado dos dutos e de terminais da Petrobras e o impedimento da cartelização do setor, já que a empresa compra o gás natural de grandes distribuidoras e vende muito mais caro.

Outra medida que deverá ser tomada, segundo o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo, é fazer leilões como se faz no setor elétrico.
Figueiredo destacou também que ao dobrar a oferta de gás natural até 2024, os preços ficariam entre US$ 3,50 e US$ 5 por milhão de BTU e que o governo já confirmou isso com os ministérios.

Ambiente perfeito

Para o presidente da Abiquim, a abertura do mercado juntamente com outras ações como as reformas pretendidas pelo novo governo serão o ambiente perfeito para a retomada dos investimentos.
Ele chegou a declarar que o Brasil poderia ter mais dois polos petroquímicos se houver o aumento da oferta do gás natural.

Os investimento previstos, segundo a Associação, para este ano, são de US$ 600 milhões, de US$ 400 milhões em 2020 e 2021 e uma diminuição para US$ 200 milhões, em 2022.
São números ainda meio tímidos, se comparados ao ano de 2012 quando os investimentos chegaram US$ 4,8 bilhões em um único ano.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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