Novas rotas para produção de biodiesel no país é extremamente positiva e favorece a competividade no setor de biocombustíveis, aponta o IBP.
O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) acredita que a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de incluir novas rotas tecnológicas para a produção de biodiesel no país é extremamente positiva para o setor de biocombustíveis, para o público e para a segurança energética.
A decisão do CNPE de que o diesel verde e a porção renovável do diesel de coprocessamento são elegíveis para o cumprimento da mistura obrigatória de biodiesel ao diesel fóssil para a sociedade promove o uso adicional da biomassa renovável do Brasil, proporciona otimização logística, permite a concorrência entre diferentes produtos e proporciona benefícios em termos de preço, qualidade e fornecimento aos consumidores.
A Política Nacional de Energia e a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) incluem ambos produtos renováveis desenvolvidos através de novas rotas tecnológicas.
De acordo com a Política Energética Nacional e a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio), a inclusão de produtos renováveis a partir de novas rotas tecnológicas é estratificada e uma economia de baixo carbono é incentivada.
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Quanto à manutenção da mistura de biodiesel no diesel nos atuais 10% até março de 2023, o Instituto acredita que isso é essencial para a previsibilidade dos agentes na organização de suas operações logísticas para garantir o fornecimento, já que é necessário contratar o biodiesel com antecedência antes do início de cada período de dois meses do calendário.
Este período de transição também é importante para que a ANP complete sua revisão das especificações para o biodiesel da rota de transesterificação, a fim de garantir a viabilidade técnica e adequação à evolução tecnológica dos motores antes do uso de níveis mais altos do produto na mistura obrigatória.
O IBP acredita que a decisão do CNPE irá fortalecer a liderança global do Brasil no desenvolvimento dos biocombustíveis e na transição energética. A decisão do CNPE ainda precisa ser aprovada pelo Presidente da República.
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