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A marinha dos EUA não consegue construir mais navios e o motivo chega a ser surreal!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 21/05/2024 às 14:01
navios - eua - china - marinha
Foto: IA/Representação
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Por conta de crise desde a guerra fria, EUA sofre na defesa nacional e perde corrida naval contra a China: para se recuperar, vai demorar décadas!

De acordo com ocafezinho, a competição naval entre os Estados Unidos e a China está se intensificando, e a Marinha dos EUA enfrenta desafios significativos na construção de navios de guerra. Enquanto a frota chinesa cresce exponencialmente, os EUA lutam para manter o ritmo. Vamos explorar os fatores por trás dessa disparidade e como aliados estratégicos podem ajudar a equilibrar a balança.

A marinha dos EUA em desvantagem

A Marinha dos EUA, embora ainda uma das mais poderosas do mundo, está ficando para trás em relação à China. Atualmente, a China possui cerca de 340 navios de guerra, enquanto os EUA têm menos de 300. A previsão é que a frota chinesa alcance 400 embarcações nos próximos dois anos, enquanto os EUA levarão até 2045 para atingir 350. Essa diferença numérica é preocupante, especialmente considerando a crescente agressão chinesa no Mar da China Meridional e ao redor de Taiwan.

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Foto: IA/Representação

O desafio da construção naval

Os estaleiros americanos enfrentam dificuldades em acompanhar o ritmo chinês na construção de navios. Alguns especialistas estimam que a China pode construir três navios de guerra no tempo que os EUA levam para fabricar apenas um. A terceirização da construção naval dos EUA poderia ser uma solução, mas a lei atual impede a Marinha de comprar navios construídos por outros países, mesmo aliados. No entanto, há uma oportunidade: aliados como Coreia do Sul e Japão estão produzindo equipamentos navais de alta qualidade e acessíveis. Por que não unir forças com eles para superar a China?

Erros que levaram os EUA à atual situação na construção naval

  • Desindustrialização e cortes orçamentais: A desindustrialização após a Guerra Fria e os cortes orçamentais prejudicaram drasticamente a produção de defesa dos EUA. A base industrial da defesa ainda luta para se recuperar, afetando a capacidade de construção naval.
  • Escassez de mão-de-obra e falta de soldadores: A falta de trabalhadores qualificados, especialmente soldadores, é uma barreira significativa para expandir a produção naval. A indústria enfrenta dificuldades em atrair talentos, perdendo para setores como restaurantes de fast food que oferecem melhores salários e benefícios para iniciantes.
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Foto: IA/Representação

Perspectivas e desafios futuros

A reconstrução da capacidade naval dos EUA é um projeto geracional. Embora o Programa de Otimização da Infraestrutura de Estaleiros esteja em andamento, ele não será suficiente para competir com a China. Seria necessário um esforço semelhante ao pós-Primeira Guerra Mundial para expandir a base industrial e produzir navios de guerra em grande escala. A China, com sua vasta capacidade de construção naval, representa um desafio significativo para os EUA no cenário global.

Aliados estratégicos e a solução potencial

Os navios de guerra japoneses e sul-coreanos são altamente conceituados. Os projetistas desses países estão entre os melhores do mundo. Dado que ambos têm tratados de defesa mútua com os EUA, uma colaboração estratégica poderia nivelar o campo de jogo. A compra de navios desses aliados ou a construção conjunta de embarcações concebidas pelos EUA em seus estaleiros poderia ser uma alternativa econômica e eficaz para diminuir a diferença com a China.

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Foto: IA/Representação

Rumo a uma frota equilibrada

A Marinha dos EUA enfrenta um desafio crucial na era da ascensão naval chinesa. A colaboração com aliados estratégicos e a exploração de soluções inovadoras podem ajudar a garantir que os EUA mantenham sua posição como uma força naval global. O futuro da segurança marítima depende de como enfrentaremos esses desafios e aproveitaremos as oportunidades para fortalecer nossa frota.

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Roberta Souza

Autora no portal Click Petróleo e Gás desde 2019, responsável pela publicação de mais de 8.000 matérias que somam milhões de acessos, unindo técnica, clareza e engajamento para informar e conectar leitores. Engenheira de Petróleo e pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, também trago experiência prática e vivência no setor do agronegócio, o que amplia minha visão e versatilidade na produção de conteúdo especializado. Desenvolvo pautas, divulgo oportunidades de emprego e crio materiais publicitários direcionados para o público do setor. Para sugestões de pauta, divulgação de vagas ou propostas de publicidade, entre em contato pelo e-mail: santizatagpc@gmail.com. Não recebemos currículos

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