O Grupo Renault, Nissan Motor e Mitsubishi Motors formam a maior aliança automobilística do mundo, por meio da parceria intercultural mais antiga e mais produtiva da indústria automobilística
A maior aliança automobilística do mundo, formada pelo Grupo Renault, Nissan e Mitsubishi, está pronta para eliminar um papel que supervisiona os laços com a Daimler em favor das relações individuais com o grupo alemão, disseram três fontes à Reuters, enquanto tentam gerenciar melhor uma parceria que não atendeu às esperanças iniciais.
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A mudança ocorre quando o executivo de nível de aliança Jacques Verdonck, responsável pela cooperação com a Daimler,se aposenta no final do mês, disseram fontes familiarizadas com o assunto.
A multinacional francesa Renault, contará com sua chefe de parcerias, Sandra Gomez, enquanto a Nissan fará o mesmo com Catherine Perez.
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A Mitsubishi também terá uma pessoa encarregada das parcerias, disseram as fontes, acrescentando que a abordagem bilateral estava em linha com a nova estratégia “líder-seguidor” da aliança. Isso envolve se apoiar nos pontos fortes de cada montadora em certas áreas.
Fantasma Carlos Ghosh
O plano marca tenta mudar sua imagem e por fim a era do brasileiro Carlos Ghosn na aliança. O arquiteto da parceria franco-japonesa, que também estendeu a colaboração à Daimler, foi preso sob acusação de má conduta financeira no Japão no final de 2018, antes de fugir para o Líbano em 2019. Ele nega qualquer irregularidade.
A prisão e fuga de Ghosn dificultou as relações entre os diferentes fabricantes e entre a Nissan e a Renault, que agora estão trabalhando para voltar aos trilhos com projetos de produção conjunto de economia de custos, entre outras etapas.
As colaborações no compacto carro Twingo da Renault e no modelo Smart da Daimler estão prestes a terminar, e algumas metas de cooperação industrial foram rebaixadas ao longo dos anos.
Mas a Daimler ainda tem uma fábrica no México com a Nissan, e vem explorando a possibilidade de desenvolver conjuntamente pelo menos um grande modelo de van com a Renault.
Veículos elétricos poderia render outras oportunidades para a maior aliança automobilística do mundo, formada pelo Grupo Renault, Nissan e Mitsubishi
Uma mudança da indústria para veículos elétricos ainda poderia render outras oportunidades, disse uma das fontes.
“A colaboração com a Daimler é, no momento, composta por projetos da Renault-Daimler, os da Nissan-Daimler e alguns entre os três”, disse outra das fontes, com mais um dizendo que as mudanças refletiram uma abordagem mais pragmática.
O Grupo Renault, Nissan Motor e Mitsubishi Motors formam a maior aliança automobilística do mundo, por meio da parceria intercultural mais antiga e mais produtiva da indústria automobilística. As vendas acumuladas das três empresas parceiras ultrapassaram os 10,6 milhões de veículos em quase 200 países em 2017.
As empresas parceiras se baseiam na colaboração e otimização de suas sinergias para levar sua competitividade a um nível máximo, além de firmar acordos de colaboração estratégica com outras montadoras. A Aliança é líder na produção de veículos zero emissão e desenvolve tecnologias inovadoras para veículos autônomos, conectados e acessíveis, com foco na mobilidade do futuro.