Com toda essa onda de demissão em massa que têm ocorrido nos últimos dias nas empresas de tecnologia, o brechó virtual Enjoei demitiu, nesta última sexta-feira (20), cerca de 31 funcionários. Além de tudo isso, ainda houve a interrupção de contratos com alguns trabalhadores que atuavam como pessoas jurídicas na empresa.
Segundo algumas informações obtidas pelo InfoMoney, as demissões já eram de se esperar. No entanto, a empresa não ofereceu nenhum tipo de benefício para aqueles que foram desligados, diferentemente das outras empresas do setor.
“Eu já passei por processos traumatizantes , mas na Enjoei foi mais tranquilo. Meu gestor entrou em contato, junto com outra pessoa do jurídico, e tivemos uma conversa tranquila. Depois eu recebi um e-mail do RH com informações sore o desligamento”, disse a fonte. “Como eu tinha me preparado previamente, foi fácil, mas algumas pessoas me ligaram chorando dizendo não acreditar”, conclui a fonte.
Sendo assim, por meio de uma nota, o Enjoei confirmo os desligamentos e afirmou ainda eu isso acontece, pois a empresa busca se alinhar aos futuros desafios e projetos. Além de tudo isso, também disse que o “arranjo” permitirá que sejam priorizados projetos de curtos e médios prazos.
“Seguimos comprometidos em oferecer a melhor solução de consumo colaborativo para nossos dois milhões de compradores e vendedores e no mais efetivo resultado para nossos acionistas, parceiros e, claro, nossos colaboradores sem os quais não teríamos chegado até aqui. Agradecemos a contribuição de cada um que nos deixa hoje, e para os quais estamos prestando todo suporte e apoio”, destacou em nota.
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Sendo listado na bolsa de valores desde 2020, que foi quando suas ações foram definidas a R$ 10,25 cada, o Enjoei é uma empresa de comércios eletrônicos. Mas, no entanto, em pouco mais de dois anos, os seus papéis já se acumularam em uma queda maior que 80%, fechando os pregão nessa ultima sexta-feira (20), cotados em cerca de R$ 1,02.
Sobretudo, o princípio, em 2019, o Enjoei era apenas um blog que possibilitava com que as pessoas comprassem e vendessem roupas usadas. Depois de um tempo, seus idealizadores conseguiram fazer a atração de alguns investidores, para que tornassem o site em um marketplace.
“Um dia eu estava em um offsite do Google (companhia na qual Ana trabalhava) quando o Tiê me ligou dizendo que iria pedir demissão para transformar o Enjoei em um negócio. Eu achei que ele fosse sair do emprego três meses depois , mas cheguei em casa e ele já estava lá”, destacou Ana Luiza relembrando como o blog se transformou em site.” Dessa forma, entraram com alguns investimentos com o fundo brasileiro Monashees, americano Bessemer, a gestora brasileira Dynamo e também o grupo de mídia da Rede Globo.
Veja mais casos de demissões em massa nesse ano de 2023.