Apesar de ser o quarto maior país da América e ter sido um dos mais ricos do continente, a nação sul-americana luta contra uma inflação alarmante, que beira os 140% desde 2020.
A fragilidade econômica da Argentina foi exacerbada por eventos globais como a pandemia de COVID-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia, que impactaram a cadeia de suprimentos mundial. No entanto, a inflação argentina supera em muito a média mundial, destacado em grandes portais como G1, Folha de São Paulo e Portal 360.
Em uma análise mais detalhada, o canal Capital Financeiro explora as origens e consequências da crise econômica argentina. A história da Argentina é marcada por uma economia inicialmente baseada na exploração agrícola, beneficiada pela fertilidade da região do Rio da Prata e dos Pampas. No entanto, a Grande Depressão de 1929 e as políticas econômicas subsequentes, especialmente sob a liderança de Juan Domingo Perón, começaram a moldar o cenário econômico atual do país.
Perón implementou um modelo econômico populista, com um aumento significativo do controle estatal e um foco em indústrias nacionalizadas
Essas políticas isolaram a Argentina do mercado internacional e inflaram o tamanho do estado. Subsídios governamentais para bens e serviços, como eletricidade, e um setor público inchado, onde um terço dos empregados formais trabalha para o estado, são reflexos dessas políticas.
- Bill Gates faz alerta: bilionário prevê nova epidemia antes de 2030 e diz que o mundo não está preparado!
- Brasil dará salto na economia e será uma potência mundial, diz FMI
- Importante rodovia (BR) passará por grande transformação! Governo Federal anunciou MAIS de R$ 6 BILHÕES para triplicação, duplicação e mais obras
- General Motors cria sistema de demissão peculiar: os 5% piores saem! Modelo tem gerado polêmica
A crise se intensificou em 2018, sob a presidência de Maurício Macri, que tentou atrair investimentos em dólares, mas acabou gerando mais inflação e desvalorização do peso argentino, como destaca uma reportagem da BBC. A situação piorou com a pandemia de COVID-19, quando o governo de Alberto Fernández congelou preços e emitiu mais dinheiro, levando a uma desvalorização histórica do peso.
A história da Argentina, revela uma série de decisões econômicas equivocadas que se acumularam ao longo dos anos, culminando na crise atual. A inflação descontrolada e a desvalorização da moeda são apenas a ponta do iceberg de uma crise econômica profunda, que tem raízes históricas e é agravada por políticas governamentais mal orientadas.