De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia ontem (12), 7,2 milhões de pessoas foram afetadas com tais medidas
Dados divulgados pelo ministério da economia ontem (12), informaram que cerca de 7,2 milhões de brasileiros tiveram suas jornadas de trabalho reduzidas ou contratos interrompidos durante a pandemia. Os dados foram contabilizados até as 11 horas da manhã de ontem.
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De total de trabalhadores formalizados no país, os 7,2 milhões de pessoas representam 21% ao todo. Um em cada cinco trabalhadores em regime de carteira assinada já sentem na pele os efeitos provenientes da crise do coronavírus.
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A região sudeste lidera as reduções e suspensões com 54,5%. A região Nordeste aparece em segundo lugar com 19%. Logo após vem a região Sul com 15,7%, o Centro-Oeste com 6% e o Norte com 4,7%.
Vale lembrar
Em abril, o governo federal editou a medida provisória (MP) 936, com validade de 90 dias, em que permite a redução de jornada, com redução proporcional de salário. Ambos podem ser reduzidos em 25%, 50% e 70%. Já a interrupção total do contrato será válida por dois meses.
As regras estabelecidas pelo governo federal determinam que os trabalhadores terão a renda complementada pelo governo como se estivessem recebendo seguro-desemprego. O empregador também precisa garantir a estabilidade dos empregados que aderiram à medida pelo mesmo tempo que a regra ficou em vigor na empresa. Ou seja, se o empregado teve a jornada reduzida por dois meses, ele terá a garantia de que não será demitido por até dois meses depois que a medida deixar de valer.
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