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5500 empregos para o Espírito Santo entre as fases de construção e operação da maior usina termelétrica da América Latina e complexo portuário Petrocity

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 20/08/2020 às 17:20
5500 empregos para o Espírito Santo entre as fases de construção e operação da maior usina termelétrica da América Latina e complexo portuário Petrocity
O investimento total será de R$ 9 bilhões, com potencial de criar 5.500 vagas de emprego diretos e indiretos no Espírito Santo, entre as fases de construção e operação

O investimento total será de R$ 9 bilhões, com potencial de criar 5.500 vagas de emprego diretos e indiretos no Espírito Santo, entre as fases de construção e operação

Cerca de 3200 vagas de emprego serão abertas no Espírito Santo com a construção da nova usina termelétrica em São matheus. A Petrocity Geração de Energia pretende instalar o novo empreendimento, que terá capacidade de 1,8 GW, um duto de gás natural e uma unidade regaseificadora no município. Quando inaugurada, a usina terá capacidade maior do que a termelétrica Porto de Sergipe I, que foi inaugurada nesta semana em Barra dos Coqueiros, com capacidade de gerar 1,5 gigawatts.

A boa notícia se deve as mudanças na legislação nacional e estadual que regulam o mercado do gás natural, premiando o estado do Espírito Santo com a maior usina termelétrica da América Latina.

Serão investidos U$ 1,2 bilhão (R$ 6,56 bilhões) para a intalação da nova usina, a previsão é de iniciar as obras até o final de 2021.Na fase de construção, estão previstas até 2.500 vagas de emprego. Já a operação da termelétrica vai precisar de 700 empregados fixos em diversas áreas.

Segundo Ronaldo Badin, diretor executivo da Badin Energia e responsável pelo projeto, a termelétrica terá três módulos geradores de 600 MW cada, e o início das obras depende dos leilões do governo, já que essa energia vai entrar no grid nacional de distribuição. Uma vez que a usina vai usar cerca de 6 milhões de m³ de gás por dia, e atalmente não há legislação para isso.

A nova usina já tem o Termo de Referência dos estudos de impacto ambiental, e agora aguarda a licença final do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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A companhia estuda três meios possíveis para abastecer a planta: pelo Gasoduto Cacimbas-Catu (Gascac, o maior trecho do Gasene), por uma rota submarina ligada ao pré-sal da Bacia de Campos ou por um navio metaneiro (transportador de GNL). As negociações acerca da opção mais atrativa deverão ser concluídas no segundo trimestre deste ano.

“Esse mesmo gás irá alimentar a retroárea do porto (Centro Portuário São Mateus), servindo como uma matriz energética para qualquer indústria que queira se instalar lá”, disse o executivo.

Mas 90% da mão de obra será local. As obras devem durar até quatro anos, e entre as empresas avaliadas para o projeto está a japonesa Mitsubishi, que fornecerá as unidades geradoras.

Centro Portuário São Mateus

O Centro Portuário São Mateus teve a construção autorizada pelo governo federal em maio, e prevê, além do terminal portuário, o projeto de porto inclui ferrovia de 560 quilômetros até o município de Sete Lagoas, em Minas Gerais. As obras ainda depende de licença ambiental, em análise pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

O investimento total será de R$ 9 bilhões, com potencial de criar 5.500 vagas de emprego diretos e indiretos na região, entre as fases de construção e operação.

O novo porto terá capacidade de 18 milhões de toneladas de rochas ornamentais, contêiners, suprimentos, grãos, aço, celulose, madeira, entre outros, vindos do Sul da Bahia, Minas Gerais, Norte e Noroeste do Espírito Santo e do Centro-Oeste brasileiro. A estimativa é de que as obras comecem no final de 2021, com início da operação em 2024.

Além do porto, a Petrocity Geração de Energia, que tem como sócia a Badin Energia, vai construir no complexo uma termelétrica com potência de 1,8 gigawatts, o que a tornaria a maior da América Latina, que fornecerão energia para os empreendimentos instalados no porto. Ambos os projetos estão previstos para terem construção iniciada até o fim de 2021, com início da operação em 2024.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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