Ao todo, são 19 projetos de descomissionamento de plataformas e instalações de produção de óleo e gás. R$ 597,13 milhões serão investidos no processo
O Espírito Santo será palco de grandes acontecimentos do setor de óleo e gás dos próximos cinco anos. Além daqueles já anteriormente divulgados (início do novo mercado de gás, privatização de poços e chegada de um novo navio-plataforma), o Estado será sede dos 19 projetos de descomissionamento de unidades de petróleo e gás e desativação de campos.
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Dos 19 projetos, alguns já foram aprovados e outros ainda estão em análise pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). R$ 597,13 milhões, este é o valor estimado a ser investidos por empresas operadores no processo de inatividade das unidades, entre 2020 e 2024.
No estado, o FCP&G (Fórum Capixaba de Petróleo e Gás) estima a abertura de 2 mil novas oportunidades de emprego diretos e indiretos para os próximos cinco anos.
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De acordo com o coordenador do fórum, Durval Vieira Freitas, “É algo extremamente positivo para o Espírito Santo. Quase igual a notícia de implantação de uma plataforma. Isso vai gerar muita oportunidade para empresas de logística, voltadas para a questão ambiental, que prestam serviços de apoio. Além da possibilidade de se aproveitar a sucata em siderúrgicas. São muitos os proveitos que podemos tirar deste processo”.
Segundo Durval, cada poço de petróleo em terra demanda cerca de US$ 100 mil (RS 514 mil) para ser descomissionado e gera aproximadamente 55 empregos diretos.
No total, há 18 campos terrestres, situados nas cidades de São Mateus, Linhares e Conceição da Barra. Já se tratando dos campos e unidades offshore, há o campo de Cação, em São Mateus, que já teve contrato assinado pela Petrobras com o consórcio liderado pela Triunfo Logística.
O número de projetos e investimentos foram divulgados na última segunda-feira (27), pela ANP. Segundo a agência, em todo o Brasil, 72 planos de desativação de campos e plataformas estão como aprovados ou em análise, o que na prática, irá demandar cerca de R$ 25,84 bilhões até 2024.