A proposta que pode trazer de volta a obrigatoriedade do extintor de incêndio no carro já está dando o que falar. Criada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), a iniciativa foi aprovada pela Comissão de Transparência e Defesa do Consumidor e agora será analisada no Plenário do Senado. Se aprovada, a medida promete mexer no bolso e na rotina dos motoristas brasileiros.
O extintor de incêndio no carro foi item obrigatório no Brasil por décadas, mas, em 2015, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) decidiu que os veículos de passeio não precisavam mais carregar o equipamento. Desde então, a ausência do extintor virou assunto de debates que misturam segurança e custo para os motoristas.
O senador Eduardo Braga defende o retorno da obrigatoriedade como uma questão de segurança. Para ele, o equipamento, que custa cerca de R$ 80 e tem validade de cinco anos, não representa um peso significativo no orçamento. Ele ressalta que 17% dos recalls no Brasil envolvem problemas que podem gerar incêndios. “É um item essencial que pode salvar vidas em situações críticas”, argumenta Braga.
Outra justificativa apresentada é que o Brasil, como signatário da Regulação Básica Unificada de Trânsito, já concorda com outros países sul-americanos sobre a obrigatoriedade do extintor em veículos.
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Contrapontos e críticas do caso de extintor de incêndio no carro
Nem todo mundo está a favor. Entidades como a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) e a Anfavea questionam a necessidade do equipamento. Eles afirmam que, com os avanços tecnológicos nos veículos, os riscos de incêndios diminuíram significativamente.
Além disso, especialistas apontam que o extintor é útil apenas no início de um incêndio. Se o fogo se espalhar, ele se torna ineficaz. Também é citado o exemplo de países como Estados Unidos e várias nações europeias, onde o uso do equipamento não é exigido.
O extintor ABC: o modelo sugerido
O projeto propõe que o modelo obrigatório seja o extintor ABC, capaz de combater incêndios em materiais sólidos, líquidos inflamáveis e até equipamentos elétricos. Essa escolha busca aumentar a eficiência do equipamento em diferentes situações.
E agora, motoristas?
A discussão sobre o retorno do extintor de incêndio no carro está longe de acabar. O Senado ainda deve avaliar a real necessidade do equipamento, pesando segurança e custo para os motoristas. Enquanto isso, a polêmica segue, dividindo opiniões entre os que priorizam a prevenção e os que veem na medida um gasto desnecessário. Fique ligado: a decisão final pode impactar diretamente o seu bolso e a segurança no trânsito!
80 não representa um peso significativo pra este lixo porque ele nos **** milhões por ano com os salários abusivos deles e os benefícios indevidos fora que a unica intenção disto deve ser favorecimento de empresários que vende este lixo, que já fizeram testes e passaram vergonha na tv de Goiás! Em troca de apoio para o partido deste mala deste política sem falar no que mais motiva eles que e a propina! Só isto nada mais nunca que estão pensando na segurança dos **** dos eleitores!….
Ideia de quem não tem nada em mente para favorecer, só pra complicar e volta ao passado, Acorda Eduardo Braga
O Brasil é futuro e não passado !
Oi gostaria de saber o preço?