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Volkswagen suspende layoff planejado em Taubaté por conta de possível volta do carro popular

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 12/05/2023 às 15:24
Volkswagen suspende layoff
Foto: Volkswagen em Taubaté

A Volkswagen, uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo, decidiu suspender o layoff na fábrica localizada em Taubaté, no Vale do Paraíba, que estava previsto para começar em junho.

O layoff seria um período em que parte dos funcionários teriam seus contratos de trabalho suspensos temporariamente e receberiam o salário enquanto passavam por cursos de atualização profissional. A suspensão do layoff ocorre após a empresa declarar que o motivo seria o ajuste da produção para atender a uma demanda pontual do mercado.

No início de maio, a Volkswagen anunciou que haveria um layoff programado para junho, suspendendo 800 trabalhadores por um período que poderia variar de dois a cinco meses, eliminando um turno na linha de produção do Polo Track.

Essa paralisação colocaria em risco o volume de vendas do Polo Track na região, mas com a suspensão do layoff, esse problema foi momentaneamente resolvido.

No entanto, a suspensão do segundo turno passará de 1 de junho para 1 de julho, devido à política que, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, foi sinalizada pelo governo federal acerca de um novo programa para o setor automotivo. Esse novo programa automotivo, que deve estar em análise no Palácio do Planalto, trataria também da volta do carro popular em um novo molde.

O movimento sindical e a Anfavea têm discutido com o governo a questão do carro popular. E devido ao avanço dessas discussões, que envolvem tributação e outras questões para alavancar o setor, a Volkswagen está adiando o início do layoff para o dia 1º de julho. Assim, a empresa espera que algo saia de Brasília no próximo mês, beneficiando o mercado nacional.

Por enquanto, a Volkswagen não deu mais detalhes sobre essa mudança de planos e a possível volta do carro popular em um novo molde, mas essa é uma decisão que pode ser benéfica para o mercado nacional, visto que o presidente Lula já mencionou que um preço de R$ 90 mil num carro “não é popular”. Resta agora esperar para saber o que resultará dessas conversas entre o governo e a indústria automotiva.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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