Configurações inadequadas do ar-condicionado podem elevar significativamente a conta de luz e aumentar a pressão sobre a rede elétrica, especialmente em períodos de calor intenso. Pequenos ajustes podem trazer economia sem comprometer o conforto.
Configurar o ar-condicionado abaixo do necessário pode pesar no bolso em poucos dias de calor intenso.
Ao definir o termostato muito baixo, o equipamento trabalha por mais tempo e consome mais eletricidade, o que pode elevar a conta em até 25% quando a regulagem cai para patamares excessivamente frios.
A faixa entre 23 °C e 25 °C costuma oferecer bom equilíbrio entre conforto e gasto, e cada grau a menos pode adicionar até 5% ao consumo conforme práticas de eficiência amplamente divulgadas por fabricantes e órgãos de energia.
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Ajustes simples e manutenção em dia completam o pacote para manter o conforto sem desperdiçar.
Qual é a temperatura ideal do ar-condicionado para gastar menos?
A pergunta que mais aparece nas buscas é direta: qual é a temperatura ideal do ar-condicionado para reduzir custos sem abrir mão do conforto?
Na maioria dos ambientes residenciais e comerciais leves, regular entre 23 °C e 25 °C atende bem a pessoas saudáveis e evita que o compressor opere por longos ciclos desnecessários.
Essa regulagem favorece a economia de energia com ar-condicionado, mantém a sensação térmica agradável e evita choque térmico ao sair para áreas externas muito quentes.
Por que isso funciona?
Porque o termostato é o “alvo” que o sistema precisa atingir.
Quanto mais distante for a meta, maior o esforço do compressor e mais tempo o equipamento ficará ligado.
Programar 22 °C, por exemplo, tende a exigir mais trabalho do que 25 °C, sem ganhos práticos para a maioria dos usuários.
Em locais úmidos, usar a função de desumidificação ajuda a melhorar o conforto percebido mesmo com uma temperatura ideal do ar-condicionado um pouco mais alta.
Assim, a economia de energia com ar-condicionado não depende só do número no display, mas também de como o aparelho trata a umidade.
Como ajustar o aparelho para reduzir consumo sem perder conforto?
Ajustes de instalação, operação e rotina de limpeza costumam trazer resultados imediatos.
A seguir, orientações objetivas, organizadas por tema, para potencializar a economia de energia com ar-condicionado sem abrir mão do conforto.
Posicionamento e insolação
Evite instalar a condensadora sob sol direto e sem ventilação.
Ambientes internos com janelas voltadas para o sol da tarde ficam mais quentes; nesses casos, o equipamento “sente” carga térmica maior.
Cuidar do entorno ajuda a preservar a temperatura ideal do ar-condicionado sem exigir esforço extra.
Cortinas, vedação e calor externo
Cortinas e persianas reduzem a entrada de radiação solar e estabilizam a temperatura interna.
Borras de vedação em portas e janelas impedem infiltração de ar quente, favorecendo a economia de energia com ar-condicionado.
Juntas bem vedadas costumam valer mais do que baixar um grau no controle remoto.
Ventilação natural e modo ventilação
Nos horários mais frescos, abra as janelas para trocar o ar e reduzir a umidade.
Use o modo ventilação para circular o ar quando o resfriamento já atingiu a temperatura ideal do ar-condicionado.
Em muitas situações, o conforto se mantém com o compressor desligado por alguns intervalos.
Eletrônicos e carga térmica
Televisores, computadores e lâmpadas halógenas emitem calor.
Desligá-los quando não forem necessários diminui a carga interna e reduz o tempo de funcionamento do compressor.
Esse hábito colabora diretamente com a economia de energia com ar-condicionado.
Limpeza e manutenção
Filtros sujos restringem a passagem de ar, obrigando o aparelho a trabalhar mais para alcançar a temperatura ideal do ar-condicionado.
Limpar filtros a cada 30 a 60 dias, especialmente em períodos de uso intenso, mantém o fluxo de ar e resulta em economia de energia com ar-condicionado.
Além dos filtros, o cuidado com serpentinas e drenos evita mau funcionamento e goteiras.
Capacidade e tecnologia
Dimensionar corretamente a capacidade (BTU/h) evita subdimensionamento, que força o compressor, e superdimensionamento, que liga e desliga com frequência e perde eficiência.
Modelos com tecnologia inverter costumam modular a rotação do compressor e, em muitos cenários, gastam menos para manter a temperatura ideal do ar-condicionado estável.
Controles, modos e hábitos
Use o modo automático para o aparelho decidir quando resfriar e quando apenas ventilar.
O modo dormir ajusta gradualmente o setpoint durante a madrugada, o que preserva o conforto e estimula a economia de energia com ar-condicionado.
Programar timer para desligar antes de sair de casa evita que o sistema opere sem necessidade.
Por que limpar o ar-condicionado reduz o consumo de energia?
A lógica é simples: quanto mais ar o equipamento consegue mover com menos esforço, menor o tempo de compressor em carga.
Filtros obstruídos, serpentinas com poeira e ventoinhas sujas criam resistência à passagem do ar.
O resultado é ciclo mais longo, maior consumo e queda de desempenho.
A recomendação de manutenção a cada 30 a 60 dias, durante períodos de uso intenso, atende à maioria dos cenários residenciais.
Em locais com muita poeira ou com animais de estimação, intervalos mais curtos podem ser necessários.
Ao manter a unidade limpa, o sistema atinge mais rapidamente a temperatura ideal do ar-condicionado, o que se converte em economia de energia com ar-condicionado na fatura.
O que realmente pesa na conta?
Há três fatores que mais impactam a despesa mensal.
Primeiro, a regulagem do termostato: cada grau abaixo da faixa de conforto costuma representar até 5% de gasto adicional, especialmente quando o ambiente está mal vedado ou muito exposto ao sol.
Segundo, o tempo total de uso por dia.
Terceiro, a eficiência do modelo escolhido e seu estado de manutenção.
Trocar um equipamento antigo e mal cuidado por um modelo atual eficiente, combinado ao uso dentro da faixa de 23 °C a 25 °C, tende a produzir economia visível já no mês seguinte.
E o meio ambiente entra nessa conta?
Reduzir o consumo elétrico diminui a pressão sobre a geração de energia e os picos de demanda.
Isso tem efeito direto na redução de emissões associadas à eletricidade extra que o sistema precisaria produzir em horários críticos.
Ao manter regulagens na faixa de conforto, limpar filtros e evitar desperdícios, cada residência colabora para um sistema elétrico mais estável.
Não há um número oficial único para o Brasil que estime a economia exata se “todas as casas elevassem 1 °C” nas configurações; o impacto depende de clima, tecnologia do parque instalado e hábitos regionais.
Ainda assim, o princípio é válido: ajustes moderados, combinados a manutenção e vedação, multiplicados por milhões de usuários, geram resultado coletivo.
Dicas essenciais em uma linha
Ajuste entre 23 °C e 25 °C.
Cada grau a menos pode significar até 5% a mais de consumo.
Mantenha filtros limpos a cada 30 a 60 dias.
Prefira modelos eficientes, com bom dimensionamento e manutenção em dia.
E você, vai testar elevar 1 °C hoje para ver se a sensação térmica continua confortável e a conta fecha melhor no fim do mês?