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VLI e Viena Siderúrgica irão dar continuidade à parceria para o transporte de ferro-gusa

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 30/04/2022 às 22:25
VLI, Viena Siderúrgica, ferro-gusa
Foto: Reprodução de Johannes Plenio, disponível no Pexels

Viena Siderúrgica, uma das maiores produtoras de ferro-gusa no Brasil, se une à VLI para viabilizar o transporte do material para exportação

A VLI – companhia voltada a soluções logísticas de integração entre ferrovias, portos e terminais – assinou um novo contrato com a Viena Siderúrgica, a fim de promover a movimentação de 720 mil toneladas de ferro-gusa destinadas ao mercado externo entre os anos de 2022 e 2023.

O percurso tem como ponto de partida um armazém situado em Açailândia (MA) e é feito completamente através da malha ferroviária da Estrada de Ferro Carajás (EFC). O ferro-gusa será, então, encaminhado para o Terminal Portuário de São Luís (TPSL), por ontem será realizado o processo de embarque à exportação.

Gerente comercial da VLI apoia parceria com a Viena Siderúrgica e destaca a importância da integração entre os modais de transporte

Conforme afirmou o gerente comercial da VLI, André do Carmo, a VLI e a Viena Siderúrgica possuem uma cooperação duradoura, e o prolongamento desse acordo demonstra a eficácia possibilitada pela integração entre modais para interligar a produção nacional e o mercado internacional.

A Viena Siderúrgica é uma das mais importantes produtoras de ferro-gusa do Brasil, sendo sua capacidade de produção em torno de 600 mil toneladas por ano nas suas operações. Além disso, a Viena Siderúrgica é destaque no setor de metalurgia e mineração, estando entre as top 10 no ranking nacional.

O ferro-gusa produzido no Maranhão e em Minas Gerais possui grande relevância no mercado externo, sendo exportado em maior parte para os Estados Unidos, Ásia e Europa. Produto imediato da redução do minério de ferro, o ferro-gusa é muito usado para fabricação de aço, e o volume nacional de exportação de tal material tem crescido de maneira considerável. Somente no ano de 2021, o Brasil exportou por volta de três milhões de toneladas de ferro-gusa, sendo a China e a América do Norte os destinos principais.

O modal ferroviário, além de ser indicado por especialistas como o mais favorável ao transporte de grandes volumes, é também um meio barato e seguro se comparado a outros modais. Como exemplo, pode ser citado um vagão graneleiro, que tem capacidade de transportar, em média, mais de 70 toneladas. Um caminhão bitrem, por outro lado, comporta somente a quantia aproximada de 36 toneladas, apesar de possuir como vantagem grande flexibilidade, uma vez que consegue chegar a locais que um trem não chegaria. Por isso, no contexto brasileiro, a prática de interligar os modais rodoviário e ferroviário permite maior velocidade no escoamento de cargas.

Visando à ampliação do modal ferroviário, a empresa recentemente assinou acordo para a construção de novas ferrovias. Confira:

Construção de novas ferrovias: Rumo e VLI, empresas de logística, assinaram contrato para construir trecho entre Uberlândia e Chaveslândia

As companhias de logística Rumo e VLI conseguiram a autorização federal para o desenvolvimento do projeto de construção ferroviária entre a cidade de Uberlândia e Chaveslândia, distrito de Santa Vitória. O anúncio da liberação pelo Governo Federal para as empresas explorarem o local foi divulgado em setembro do ano passado pelo G1. A expectativa é de que sejam investidos R$ 2,77 bilhões nos 276,5 km de extensão do trecho.

As companhias privadas de logística podem investir em construção ou requalificar as ferrovias graças ao molde definido pelo novo Marco Legal das Ferrovias, que instaura maior liberdade para os empreendimentos e menos imposições estatais.

De acordo com o Ministério da Infraestrutura, as duas companhias de logística podem desenvolver o setor e, para isso, precisam conseguir os licenciamentos necessários com os órgãos responsáveis e realizar o desenvolvimento de projetos de engenharia. Além disso, devem obter financiamento para efetivar a implementação do negócio e considerar os riscos do empreendimento, dentre outros acordos que as empresas precisam assumir. Para saber mais, clique aqui e leia esta matéria na íntegra.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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