Mineradora Vale segue focada na sustentabilidade e, agora, planeja construir a maior fábrica de cimento sustentável. Planta será instalada no Pará e usará rejeitos de mineração.
A mineradora Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, está revolucionando ao anunciar neste mês de janeiro a construção da maior fábrica mundial de argila ativada que utiliza rejeitos de mineração para a produção de cimento. Instalada no estado do Pará, a maior planta de cimento sustentável da Vale faz parte da estratégia da empresa de expandir práticas sustentáveis e reduzir impactos ambientais.
Entenda como funcionará a fábrica que utiliza rejeitos de mineração da Vale
A maior planta de cimento sustentável, que será inovadora em sua escala e tecnologia, tem como missão transformar rejeitos de mineração em matéria-prima para a fabricação de cimento, promovendo uma solução ambientalmente responsável para a destinação de resíduos. Esse projeto está alinhado aos compromissos de sustentabilidade da mineradora Vale e promete impactar positivamente não só a economia local como todo o meio ambiente.
A maior planta de cimento sustentável será instalada no estado do Pará, onde a mineradora Vale conta com operações de grande porte na área da mineração.
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A nova fábrica utilizará rejeitos de mineração, resíduos gerados no processo de extração mineral como insumo para a produção de cimento, uma prática que vem ganhando espaço em todo o globo, visto que une a eficiência econômica e traz redução de impactos ambientais.
O investimento na maior fábrica de cimento sustentável reforça o compromisso da mineradora vale com a inovação e o desenvolvimento sustentável. Além de reduzir o volume de rejeitos de mineração acumulados, o projeto contribuirá para a redução das emissões de gases poluentes no setor de construção, uma vez que o uso de rejeitos pode substituir parte das matérias-primas tradicionais, como calcário e argila.
Os impactos da maior planta de cimento sustentável da mineradora
O reuso de rejeitos de mineração para a produção do material da construção civil representa um avanço significativo na gestão de resíduos industriais. Tradicionalmente vistos como um desafio ambiental, os rejeitos têm o potencial para serem transformados em produtos de alto valor agregado.
A nova fábrica da mineradora Vale deve gerar empregos e renda aos moradores da região, contribuindo para o avanço socioeconômico do Pará. Além disso, o projeto abre portas para que outras empresas da área utilizem soluções semelhantes, gerando um maior avanço da sustentabilidade na mineração e construção civil.
Segundo especialistas, o uso de rejeitos de mineração para a produção de cimentos sustentável pode reduzir significativamente a demanda de áreas para disposição de resíduos, além de oferecer uma alternativa mais sustentável ao modelo tradicional de descarte.
Esta não é a primeira iniciativa da Mineradora Vale
Vale mencionar que esta não é a única fábrica de cimentos da empresa. Em 2023, a mineradora Vale inaugurou sua primeira planta piloto de produtos para a construção civil, cuja matéria-prima principal é o rejeito da atividade de mineração.
Instalada na Mina do Pico, no município de Itabirito (MG), a fábrica promove a economia circular na operação de beneficiamento do minério de ferro.
Após o período de testes, a expectativa é que, a cada ano, cerca de 30 mil toneladas de rejeito deixem de ser dispostas em barragens ou pilhas para serem transformadas em 3,8 milhões de produtos pré-moldados de larga aplicação na indústria da construção civil, como pisos intertravados, blocos de vedação e de concreto estruturais, placas de concreto, manilhas, dentre outros.
Vale mencionar que a mineradora Vale conduz estudos de aplicação de rejeitos desde 2014. Seu uso na construção civil, em substituição à areia natural, é também uma solução ambiental.
Interessante… Você tem um rejeito que é um tipo de poluição. Para resolver o problema você monta uma indústria mais poluente ainda. A indústria de cimento é a maior poluidora do mundo. 7% do co2 que é gerado no planeta, vem da indústria de cimentos.
De verde este projeto não tem é nada…
Essa história e velha! Até hoje nuna pude entender como essa Emoresa que detém um poderio imenso sobre as autoridades, ainda não se deu ao trabalho de pesquisar e desenvolver alternativas para o aproveitamento dos “resíduos” que são lançados nas famosas barragens, sem nenguma garantia de que, a qualquer momento, podem romper e provocar um estrago de incalculáveis prejuizos à população.
Me parece que o tal resíduo, que lembra mais uma lama, poderia ser desidratado e através de formulação adequada, ser transformado em tijolos cerâmicos tipo “bricks” e, comercializados a bom preço, para a construção de moradias de médio e de alto padrão. É uma idéia, apenas um exemplo.
Por outro lado, pergunto, se me me derem licença, porque irão aproveitar o tal do resíduo, nesse estado do Pará, que é super atrasado, que é super rarefeito de população e mercado, quando o cerne da Emoresa, salvo melhor juízo, está no estado de Minas Gerais!
As maiores jazidas de ferro da VALE estão no estado do Pará , nas cidades de Parauapebas e Canaã dos Carajás, acho que você precisa estudar mais
E como serão os pontos de descarte desse rejeitos de obra? Cada cidade terá seu ecoponto? A Vale será a única detentora desse produto? O imposto sobre esse produto será menor que o produto novo?