A mineradora prevê produção entre 320 a 335 milhões de toneladas de minério de ferro em 2022
Em comunicado nessa segunda-feira (29), a mineradora Vale S.A. informou que a nova projeção para o próximo ano é que sejam produzidos de 320 milhões a 335 milhões de toneladas de minério de ferro. A divulgação foi feita durante um evento com investidores em Nova York.
A estimativa de capital despendido para atingir a meta no período é de US$ 5,8 bilhões. De acordo com a companhia, a média estimada para os próximos anos é de US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões, considerando uma taxa média de câmbio de 5,00 em 2023.
Para 2021, a meta foi revista para 315-320 milhões, sendo que anteriormente era previsto estar entre 315-335 milhões. Apesar da diminuição, a empresa voltará a aumentar a produção de minério de ferro após cair em 2020 devido a paralisações de minas que passaram por revisões de segurança.
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Em 2020, a produção da Vale foi de 300,4 milhões de toneladas contra quase 302 milhões de toneladas em 2019.
“A abordagem de ‘value over volume’ continuará definindo a estratégia de produção e vendas”, destacou a mineradora ao afirmar que terá por prioridade a qualidade dos produtos para obter ganhos, em detrimento da quantidade produzida.
Em relação à produção de pelotas de minério de ferro, a estimativa para 2022 ficou entre 34 milhões a 38 milhões. Já a partir de 2023, deve superar as 50 milhões de toneladas.
Produção da Vale de outros metais
A Vale divulgou, também, as projeções para os metais básicos.
Para o cobre, a estimativa de produção é de 330-335 mil de toneladas de cobre em 2022; de 390-420 mil de toneladas entre 2023 e 2026; e acima de 450 mil toneladas após 2027.
Para o níquel, estima-se produzir entre 175-190 mil toneladas de 2022 a 2023 e mais de 200 mil toneladas após 2024.
Os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) em 2023 devem ficar entre US$ 16,5 bilhões e US$ 24,0 bilhões. Isso dependerá da média anual do preço do minério de ferro e do volume de vendas dele, além da variação de preço do cobre e do níquel, e da taxa de câmbio média anual.
Na apresentação, a Vale informou que 2021 foi um ano desafiador para metais básicos, com revisão ampla de segurança e estratégias, além de atrasos em manutenções em decorrência da pandemia de covid-19.