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Vale aposta alto no Pará: projeto Bacaba pode receber licença de instalação e garantir bilhões em cobre até 2028

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 30/09/2025 às 19:19
A Vale aposta no projeto Bacaba, no Pará, que aguarda licença de instalação e pode produzir 50 mil toneladas de cobre por ano até 2028.
A Vale aposta no projeto Bacaba, no Pará, que aguarda licença de instalação e pode produzir 50 mil toneladas de cobre por ano até 2028.
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A Vale Base Metals espera a licença de instalação do projeto Bacaba, no Pará, que prevê US$ 290 milhões em investimentos e pode produzir 50 mil toneladas anuais de cobre, segundo o UOL.

A Vale está próxima de obter a licença de instalação do projeto Bacaba, no Pará, considerado estratégico para ampliar a produção de cobre da companhia. O empreendimento deve começar a operar em 2028 e terá capacidade média anual de 50 mil toneladas ao longo de oito anos.

Segundo o UOL, o investimento previsto é de US$ 290 milhões, valor que reforça a meta da mineradora de dobrar a produção de cobre na próxima década. Para o CEO da Vale Base Metals, Shaun Usmar, o Pará concentra o maior potencial de crescimento da empresa nessa área.

Por que o projeto Bacaba é estratégico para a Vale

O projeto Bacaba está integrado ao Complexo Minerador de Sossego, na província de Carajás, uma das regiões mais ricas em minerais do país.

De acordo com Shaun Usmar, a iniciativa não apenas prolongará a vida útil das operações já existentes como também abrirá espaço para novos empreendimentos na região.

O executivo afirmou que a Vale aumentou significativamente sua atividade de exploração no Pará.

A companhia quer transformar Carajás em um polo global de cobre, alinhado à crescente demanda internacional por metais essenciais para a transição energética e a produção de veículos elétricos.

Impacto esperado na produção de cobre

Com a licença de instalação, o projeto Bacaba passará à fase de obras, e a previsão é de que esteja em operação no primeiro semestre de 2028.

A capacidade de produção média é de 50 mil toneladas anuais ao longo de oito anos.

Esse volume representa uma contribuição significativa para os planos da Vale de dobrar sua capacidade produtiva de cobre na próxima década.

Outro fator relevante é a redução do “custo all-in” de produção, anunciado recentemente pela mineradora.

Para 2025, o valor caiu para entre US$ 1,5 mil e US$ 2 mil por tonelada, contra estimativas anteriores de até US$ 3,3 mil.

A melhoria de eficiência aumenta a competitividade do projeto Bacaba e fortalece a posição da Vale no mercado internacional.

Investimento e perspectivas financeiras

Além do potencial produtivo, o projeto Bacaba é parte de uma estratégia mais ampla da Vale Base Metals de preparar seus ativos para o futuro.

Shaun Usmar afirmou que, apesar das especulações, ainda não é o momento para um IPO da unidade de metais básicos.

A prioridade no curto prazo é gerar crescimento orgânico e garantir competitividade.

Segundo ele, a empresa não considera fusões ou aquisições neste momento.

A meta é fortalecer o pipeline de projetos próprios, assegurando que a Vale se posicione como parceira preferencial no mercado global e mantenha custo de capital competitivo.

Carajás no centro da estratégia

O Pará tem se consolidado como epicentro das operações da Vale em metais básicos.

Além do projeto Bacaba, a companhia inaugurou recentemente o segundo forno de níquel no Complexo Onça Puma.

Essas iniciativas mostram que a região é central na estratégia de expansão em cobre e níquel, dois insumos fundamentais para setores em transformação tecnológica.

Para Shaun Usmar, a combinação de reservas abundantes, infraestrutura e potencial de exploração coloca o Pará como protagonista na estratégia global da Vale.

A aposta é que Carajás sustente a mineradora por décadas e posicione o Brasil como líder na transição energética.

O avanço do projeto Bacaba sinaliza que a Vale pretende acelerar sua presença no mercado de cobre e consolidar o Pará como polo estratégico para o setor mineral.

A expectativa é que, com a licença de instalação em mãos, o empreendimento seja um dos pilares do crescimento da companhia até 2028.

Você acredita que o projeto Bacaba pode transformar o Pará em referência mundial de cobre? Na sua opinião, o Brasil consegue equilibrar a geração de riqueza com os impactos sociais e ambientais da mineração? Compartilhe sua visão nos comentários e participe desse debate.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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