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Usuários processam Subaru por para-brisa defeituoso e recebem US$ 5 mil; advogados faturam US$ 7,25 milhões

Publicado em 28/04/2025 às 09:31
Subaru Outback, Processo, Disputa judicial, para-brisa
Créditos: Unsplash
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Após anos de disputa, Subaru aceita indenizar donos de veículos com para-brisas rachados, mas consumidores precisam cumprir exigências complexas para obter reembolso

Depois de mais de cinco anos de disputa judicial, a Subaru fechou um acordo nos Estados Unidos para resolver acusações de que seus veículos apresentavam para-brisas defeituosos. A montadora se comprometeu a reembolsar proprietários afetados e indenizar os quatro autores do processo. No entanto, os maiores beneficiados foram os advogados, que receberão milhões.

Entenda o processo

O processo foi iniciado em 2019. Os clientes alegaram que a Subaru instalou para-brisas defeituosos nos modelos Forester e Outback, fabricados entre 2017 e 2019.

Segundo as queixas, os vidros rachavam espontaneamente, sem necessidade de impacto. Além disso, acusavam a empresa de ter ocultado o problema dos consumidores.

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Em abril de 2025, as partes chegaram a um acordo que ampliou o número de modelos incluídos. Agora, também estão cobertos os proprietários dos modelos Ascent (2019-2022), Forester (2019-2022), Legacy (2020-2022) e Outback (2020-2022).

Valores do acordo

Cada um dos quatro reclamantes receberá uma indenização individual de 5.000 dólares. Já os advogados responsáveis pela ação receberão 7,25 milhões de dólares. O valor milionário mostra como processos desse tipo podem ser altamente lucrativos para os escritórios de advocacia.

Para os donos dos veículos afetados, conseguir o reembolso não será tarefa fácil. Será necessário comprovar que o dano no para-brisa se enquadra em critérios específicos estabelecidos pela montadora.

Como solicitar o reembolso

O defeito precisa ser classificado como uma “trinca qualificada”. Isso significa que a rachadura deve partir de um ponto de impacto discernível, com no máximo 5 mm de diâmetro, e seguir em direção à borda do vidro.

Caso o concessionário autorizado não consiga identificar claramente o ponto de impacto, mas a trinca apresentar as características exigidas, o reparo ainda poderá ser aceito para reembolso.

O cliente deverá apresentar comprovante do reparo e pelo menos uma foto da rachadura. Quem atender às condições poderá receber 125% do valor do conserto. Se realizou dois reparos, o reembolso sobe para 150%. Para três ou mais, a indenização chega a 200% do custo total.

Alternativa para quem não tem fotos

Para quem não tirou fotos do dano, a Subaru criou uma alternativa curiosa. O cliente poderá acessar um site da montadora e escolher, entre seis imagens, a que mais se parece com a sua rachadura. Se a escolha for considerada correta, terá direito ao reembolso. Se errar, não receberá nada.

Fechamento do processo

O acordo encerra um longo processo, mas também mostra como as regras para indenização podem ser complicadas. Enquanto consumidores enfrentam diversas exigências para reaver seus gastos, advogados e a própria montadora saem ganhando, sem admitir oficialmente qualquer erro.

Com informações de Notícias Automotivas.

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Romário Pereira de Carvalho

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