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Usina Jacarezinho se destaca em tecnologia e inovação com aportes de R$ 120 milhões em melhorias operacionais

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 29/07/2022 às 17:55
Atualizado em 31/07/2022 às 19:52
A usina de Jacarezinho fez investimentos de mais de R$ 120 milhões em melhorias operacionais e se destaca em tecnologia e inovação. A usina paranaense prevê safra positiva, com moagem da cana em torno de 2,5 milhões de toneladas, com equilíbrios entre açúcar e etanol.
Foto: Grupo Maringá

A Usina Jacarezinho fez investimentos de mais de R$ 120 milhões em melhorias operacionais e se destaca em tecnologia e inovação. A usina paranaense prevê safra positiva, com moagem da cana em torno de 2,5 milhões de toneladas, com equilíbrios entre açúcar e etanol.

Na última sexta-feira, (29/07), a Usina Jacarezinho, do grupo Maringá, anunciou que fez investimentos de mais de R$ 120 milhões em inovações e tecnologias para a safra de 2022 e 2023 e prevê uma moagem de cerca de 2 milhões de toneladas. Além disso, a área da colheita também foi expandida e terá 1.500 hectares a mais em relação à safra passada.

Com os investimentos realizados em tecnologia e inovação, a Usina Jacarezinho espera que a produtividade agrícola atinja 83 toneladas por hectare

Nesse sentido, a previsão feita pela usina é de que a produtividade agrícola, com as novas melhorias operacionais e tecnológicas, atinja cerca de 83 toneladas por hectare, com um mix de produção entre açúcar e etanol equilibrados. Em relação ao açúcar, há a expectativa que a produção seja de cerca de 45% do tipo branco. Isso faz a usina se destacar cada vez mais em relação à sua produção e as suas operações, com mais tecnologia e inovação que fazem Jacarezinho ficar ainda melhor.

A usina Jacarezinho vem realizando investimentos para potencializar a produção com melhorias e inovações tecnológicas nos processos industriais e agrícolas, além de ajudar no reforço de Corte, Carregamento e Transporte de Cana (CTT), na ampliação da cogeração e também na aquisição de armazéns. Com isso, a usina além de potencializar a sua produção, também garante os insumos necessários para a maximização das operações.

“Nossa expectativa é de uma safra positiva frente aos desafios. Vamos apostar no bom desempenho de nossas operações, usufruindo da nossa flexibilidade de mix e diversidade de produtos, além de reafirmar nosso compromisso com uma agricultura mais sustentável. Dessa forma, reduzimos o risco de impactos externos e garantimos o sucesso da nova safra”, destaca o diretor Corporativo do Grupo Maringá, Eduardo Lambiasi.

A Usina também aposta em outras alternativas de adubação visando uma agricultura mais sustentável

Dessa forma, é importante ressaltar que, a Usina Jacarezinho já vinha buscando novas alternativas de adubação muito antes do conflito que está acontecendo no Leste europeu, fazendo investimentos em soluções que pudessem desenvolver uma agricultura cada vez mais sustentável e com o fornecimento mais seguro.

Foi pensando nisso que a usina decidiu apostar na forma de adubação orgânica. A expectativa da usina é que a safra seja positiva mesmo com poucas chuvas, a empresa acompanhará o comportamento do clima durante o ano.

“Estamos atuando com soluções organominerais e otimizando o uso de resíduos agroindustriais orgânicos. Para a Safra 22/23, já garantimos 100% dos fertilizantes utilizados no plantio da cana e cerca de 30% do adubo referente à adubação da cana-soca”, afirma o diretor de Operações Sucroenergético da Usina Jacarezinho, Condurme Aizzo.

Desse modo, na mira da usina está o uso da cama aviária, sendo um adubo orgânico completo que substitui a adubação química (NPK) e será usado para adubar cerca de 20% das soqueiras. A Usina Jacarezinho também usa a vinhaça por aspersão convencional, que terá sua utilização expandida e proporcionará uma economia significativa na adubação. São utilizados, ainda, a torta de filtro e as cinzas, todos resíduos do processo de produção de açúcar e etanol, com seu volume composto e enriquecido de acordo com a necessidade nutricional específica da área onde será aplicada.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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