Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
3 min de leitura
0 comentários
Redução de emissões e ganhos ambientais com tecnologia avançada
A Usiminas alcançou uma redução de aproximadamente 95% nas aberturas de bleeder no Alto-Forno 3, localizado em Ipatinga (MG), desde novembro de 2023, quando retomou suas operações após ampla reforma. Esse processo operacional, utilizado para aliviar a pressão interna do equipamento, gerava impactos ambientais e incômodos à comunidade. Entretanto, com investimento de R$ 2,7 bilhões, a empresa promoveu melhorias que aumentaram a eficiência, reforçaram a segurança e garantiram maior sustentabilidade.
Modernização tecnológica e monitoramento contínuo
De acordo com informações da própria empresa, um dos avanços mais relevantes foi a modernização dos sensores de monitoramento em tempo real. Esses dispositivos passaram a acompanhar a temperatura e o fluxo de gases, o que melhorou significativamente o controle do processo. Como resultado, o risco de abertura do bleeder foi substancialmente minimizado.
Antes da reforma, realizada em 2023, as aberturas do dispositivo eram mais frequentes, o que gerava poeira, ruídos e desconforto para a população vizinha. Agora, com a introdução de novas tecnologias, o risco de ocorrências emergenciais caiu drasticamente, reforçando a estabilidade operacional.
-
O maior forno de siderurgia do Brasil produz 3,5 milhões de toneladas por ano e operou por 28 anos sem parar
-
A maior siderúrgica do Brasil produz 15,3 milhões de toneladas de aço por ano e tem plano de investimento de R$ 25 bilhões
-
Do minério ao metal inteligente que movimenta bilhões todos os anos. Descubra como é o processo de fabricação do aço na indústria siderúrgica!
-
Esse foi o fim da ‘família do aço’ brasileira por € 1,5 bilhão: a venda em 2017 da siderúrgica CSA pela Thyssenkrupp para a Ternium, após um prejuízo de bilhões
Distribuição uniforme de matérias-primas
Além disso, a empresa implementou uma tecnologia que garante a distribuição mais uniforme das matérias-primas dentro do forno, o que contribuiu para a redução das variações de pressão interna. Esse ponto foi destacado por Gilberto Silva, gerente de Operação do Alto-Forno 3 da Usiminas, que ressaltou que o conjunto de melhorias trouxe maior controle sobre os parâmetros de funcionamento, permitindo evitar ações emergenciais.
Segundo Silva, “essa reforma nos proporcionou mais controle sobre os parâmetros operacionais. O conjunto de melhorias trouxe estabilidade e reduziu a necessidade de abrir o bleeder”.
Ajustes de processo e foco em segurança
Ademais, a modernização envolveu aprimoramento do padrão de sopro, ajustes nas vazões de processo e a atuação preventiva em equipamentos críticos, garantindo que a operação permanecesse estável e alinhada aos compromissos ambientais.
Mônica Lima, gerente de Meio Ambiente da Usiminas, reforçou que o investimento trouxe benefícios claros para a vizinhança: “o cuidado com a comunidade e o respeito ao meio ambiente são compromissos da Usiminas. Essa expressiva redução das emissões visíveis reforça nossa atuação responsável”.
Alto-forno 3 e sua relevância para a indústria
O novo Alto-Forno 3 entrou em operação em novembro de 2023, marcando um avanço tecnológico significativo para a siderurgia no Brasil. Com capacidade de produzir 3 milhões de toneladas anuais de ferro-gusa, o equipamento passou a operar como o mais moderno do Ocidente, segundo a companhia.
Consequentemente, a nova configuração do forno contribui para menores emissões de CO₂ e de material particulado, consolidando um novo patamar de desempenho ambiental e industrial. Dessa forma, o projeto representa não apenas um ganho tecnológico, mas também um compromisso com a sustentabilidade e a modernização da indústria siderúrgica brasileira.
Seja o primeiro a reagir!