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União registra produção de 168 mil barris/dia em contratos de partilha e AIPs em agosto: impacto no setor de óleo e gás e relevância para arrecadação federal

Escrito por Hilton Libório
Publicado em 15/10/2025 às 15:20
Imagem de uma plataforma de petróleo desfocada ao fundo, com um barril de petróleo em destaque, o mapa do Brasil com o texto “168 mil barris/dia” e uma seta verde tridimensional apontando para cima.
União registra produção de 168 mil barris/dia em contratos de partilha e AIPs em agosto: impacto no setor de óleo e gás e relevância para arrecadação federal/ Imagem Ilustrativa
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A produção de petróleo dos contratos de partilha e AIPs impulsionou o resultado da União em agosto, fortalecendo o setor de óleo e gás e ampliando a arrecadação nacional

Em agosto de 2025, a União alcançou uma produção média de 168 mil barris de petróleo por dia (bpd), somando os volumes provenientes dos contratos de partilha e AIPs (Acordos de Individualização da Produção).

Os dados foram divulgados pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) nesta quarta-feira (15), em seu Boletim Mensal da Produção, consolidando a União como a quarta maior produtora de petróleo do Brasil, atrás apenas da Petrobras, Shell e TotalEnergies.

Produção de Petróleo da União: números expressivos em agosto

Esse desempenho representa um marco significativo para o setor de óleo e gás, com implicações diretas na arrecadação federal e na posição estratégica do país no mercado internacional de energia. A produção registrada em agosto reflete o avanço dos projetos do pré-sal e a eficiência na gestão dos contratos.

Nos contratos de partilha, a União obteve 150,78 mil bpd, com destaque para o campo de Mero, responsável por 97,41 mil bpd — mais de 65% do total. Já nos AIPs, o volume somou 16,73 mil bpd, evidenciando o crescimento da participação federal em áreas não contratadas.

Esse resultado é atribuído à retomada de plataformas como a P-74, que passou por manutenção programada, e ao desempenho consistente dos campos de Búzios e Atapu. A produção de petróleo da União tem se mostrado cada vez mais relevante, consolidando sua presença entre os principais agentes do setor.

Contratos de partilha e AIPs: pilares da arrecadação federal

Os contratos de partilha e AIPs são instrumentos fundamentais para garantir que a União receba uma parcela justa da produção de petróleo em áreas estratégicas. Diferente do modelo de concessão, o regime de partilha permite que o Estado seja coproprietário do óleo extraído, aumentando sua participação direta na arrecadação.

Nos Acordos de Individualização da Produção, a União assegura sua parte em campos que se estendem por áreas contratadas e não contratadas, evitando perdas e promovendo justiça na distribuição dos recursos. Esse modelo pode fortalecer a soberania energética e amplia os recursos disponíveis para políticas públicas, como saúde, educação e infraestrutura.

Impacto da produção da União no setor de óleo e gás

A crescente produção de petróleo da União tem gerado impactos significativos no setor de óleo e gás. Com mais barris disponíveis, o governo pode comercializar o óleo excedente e aumentar sua receita.

Esse montante é essencial para o equilíbrio fiscal, especialmente em um cenário de desafios econômicos e necessidade de investimentos públicos. A PPSA, responsável pela gestão dos contratos de partilha, tem desempenhado papel estratégico na maximização dos ganhos para o Estado brasileiro.

Além disso, a presença da União como produtora relevante fortalece sua influência nas decisões estratégicas do setor, contribuindo para a formulação de políticas energéticas mais alinhadas com os interesses nacionais.

União entre as maiores produtoras de petróleo do Brasil

Desde julho de 2025, a União ocupa o posto de quarta maior produtora de petróleo do país. Esse avanço é resultado da maturação dos projetos do pré-sal e da eficiência na gestão dos contratos. A tendência é de crescimento contínuo, com novos campos entrando em operação e aumento da capacidade instalada.

A presença da União no ranking das maiores produtoras reforça sua relevância no setor de óleo e gás, ampliando sua influência nas decisões estratégicas e na formulação de políticas energéticas. Essa posição também fortalece o papel do Brasil como player global no mercado de petróleo.

A Pré-Sal Petróleo S.A. é a empresa estatal responsável pela gestão dos contratos de partilha e pela representação da União nos AIPs. Seu trabalho envolve desde a fiscalização da produção até a comercialização do petróleo da União. Em agosto, a PPSA destacou o desempenho do campo de Mero como principal responsável pelo volume recorde.

A atuação da PPSA é decisiva para garantir transparência, eficiência e maximização dos resultados, contribuindo para o fortalecimento da indústria nacional e para o desenvolvimento econômico do país. A empresa também tem investido em tecnologia e inovação para aprimorar a gestão dos ativos da União.

Sustentabilidade na produção de petróleo da União

O crescimento da produção de petróleo da União deve ser acompanhado por medidas de mitigação ambiental. A indústria tem investido em tecnologias de captura de carbono, redução de emissões e preservação de ecossistemas.

Esse equilíbrio é fundamental para garantir a longevidade do setor de óleo e gás, mantendo sua competitividade e aceitação social em um mundo cada vez mais voltado para energias limpas. A adoção de boas práticas ambientais também contribui para a imagem positiva do Brasil no cenário internacional.

Perspectivas para o setor de óleo e gás nos próximos meses

Apesar dos resultados positivos, o setor enfrenta desafios importantes. A volatilidade dos preços internacionais, as questões ambientais e a transição energética exigem planejamento e inovação.

A União, por meio da PPSA, tem buscado parcerias e soluções tecnológicas para garantir a sustentabilidade da produção. A expectativa é que os contratos de partilha e AIPs continuem gerando resultados expressivos, com novos leilões previstos e expansão das áreas produtivas.

A arrecadação federal tende a crescer, impulsionada pela valorização do petróleo e pela eficiência operacional das plataformas. Além disso, o fortalecimento da regulação e da governança no setor será essencial para atrair investimentos e garantir a competitividade da produção nacional.

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Relevância estratégica da produção da União para o Brasil

A produção de 168 mil barris por dia registrada em agosto marca um ponto de inflexão na trajetória da União como produtora de petróleo. Esse resultado reforça a importância dos contratos de partilha e AIPs, não apenas como instrumentos jurídicos, mas como pilares da política energética nacional.

O impacto no setor de óleo e gás é profundo, com reflexos na arrecadação federal, na soberania energética e na posição do Brasil no mercado internacional. A atuação da PPSA e o desempenho dos campos do pré-sal mostram que o país está no caminho certo para consolidar sua liderança na produção de petróleo.

Com planejamento, inovação e responsabilidade, a União pode transformar seus recursos naturais em desenvolvimento sustentável e prosperidade para todos os brasileiros. A continuidade dos investimentos e a valorização da produção nacional serão determinantes para o futuro energético do país.

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Hilton Libório

Hilton Fonseca Liborio é redator, com experiência em produção de conteúdo digital e habilidade em SEO. Atua na criação de textos otimizados para diferentes públicos e plataformas, buscando unir qualidade, relevância e resultados. Especialista em Indústria Automotiva, Tecnologia, Carreiras, Energias Renováveis, Mineração e outros temas. Contato e sugestões de pauta: hiltonliborio44@gmail.com

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