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Uma ideia circula na nova equipe de Donald Trump: destruir as fábricas de semicondutores da TSMC em Taiwan se a China invadir a ilha

Escrito por Noel Budeguer
Publicado em 27/12/2024 às 17:26
China - TSMC - Trump
Uma ideia circula na nova equipe de Donald Trump: destruir as fábricas de semicondutores da TSMC em Taiwan se a China invadir a ilha

A possível invasão de Taiwan pela China coloca a TSMC no centro das tensões globais. Descubra como os EUA planejam proteger a líder mundial em semicondutores e evitar seu controle chinês

A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) é a maior fabricante de chips do mundo, responsável por aproximadamente 60% do mercado global de semicondutores. Sua posição estratégica a coloca no centro das tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a China, especialmente no contexto de uma possível invasão chinesa a Taiwan.

A importância da TSMC no cenário global

A TSMC desempenha um papel crucial na indústria tecnológica global, fornecendo semicondutores avançados para empresas como Apple, NVIDIA, AMD e Qualcomm. Estima-se que 92% dos chips de ponta utilizados nos Estados Unidos sejam fabricados pela TSMC em Taiwan.

Essa dependência evidencia a importância estratégica da TSMC não apenas para os EUA, mas para a economia global. A interrupção de suas operações poderia causar um impacto significativo nas cadeias de suprimentos de tecnologia em todo o mundo.

A ameaça da China e a estratégia dos EUA

Diante da possibilidade de uma invasão chinesa a Taiwan, surgiram discussões sobre medidas preventivas para impedir que a China controle as instalações da TSMC. Elbridge Colby, indicado por Donald Trump para o cargo de Subsecretário de Defesa para Políticas, defende a destruição das fábricas da TSMC em caso de invasão. Em maio de 2023, Colby afirmou: “Seríamos uns loucos se permitirmos que a TSMC caia intacta nas mãos da China”.

Essa posição reflete a preocupação dos EUA em evitar que a China obtenha acesso às tecnologias avançadas de semicondutores, o que poderia fortalecer sua posição no cenário tecnológico e militar global.

Desafios de uma destruição preventiva

A proposta de destruir as instalações da TSMC levanta uma série de questões complexas. Primeiramente, há o desafio técnico de desativar ou destruir rapidamente fábricas altamente sofisticadas sem causar danos colaterais significativos. Além disso, tal ação poderia ter repercussões políticas e econômicas profundas, incluindo a deterioração das relações entre os EUA e Taiwan, bem como impactos negativos na economia global devido à interrupção na produção de semicondutores.

Especialistas argumentam que ameaçar destruir a TSMC é desnecessário e contraproducente. Eles sugerem que a indústria de semicondutores é complexa e que a transferência de controle das fábricas não resultaria automaticamente em vantagem tecnológica para a China.

Alternativas e medidas adicionais

Em vez de considerar a destruição das instalações da TSMC, algumas vozes sugerem que os Estados Unidos e seus aliados deveriam focar em fortalecer suas próprias capacidades de produção de semicondutores. Iniciativas como a Lei CHIPS para a América, que prevê US$ 52 bilhões para incentivar a fabricação de chips nos EUA, são passos nessa direção. Além disso, a TSMC anunciou planos para construir uma fábrica no Arizona, com um investimento de US$ 12 bilhões, visando diversificar sua produção e reduzir riscos geopolíticos.

Outra consideração é a capacidade de desativar remotamente as máquinas de produção em caso de invasão, impedindo que a China utilize as instalações sem a necessidade de destruição física. A ASML, fornecedora de equipamentos para a TSMC, indicou que essa desativação remota seria possível, oferecendo uma alternativa menos drástica.

A TSMC representa um ponto crítico na interseção entre tecnologia e geopolítica. A possibilidade de uma invasão chinesa a Taiwan e as propostas de destruição preventiva de suas instalações destacam a complexidade das relações internacionais contemporâneas. Enquanto os Estados Unidos buscam proteger seus interesses e manter sua liderança tecnológica, é essencial considerar soluções que equilibrem a segurança nacional com a estabilidade econômica global, evitando ações precipitadas que possam gerar consequências adversas de longo prazo.

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Carlos Santos
Carlos Santos
28/12/2024 05:23

Entrego nas mãos do Senhor, para que somente a vontade dEle se realize. Deus não quer o sofrimento de Seus filhos. Ele não é a favor da guerra, mas se for preciso, que aconteça. E que o sofrimento impulsione o ser humano a buscar o poder de Deus para salvar este planeta, conforme Deus revelou na Sua Palavra a Bíblia. Amém!!!

Cansado
Cansado
29/12/2024 06:59

Vai destruir **** nenhuma!
Com essas declarações descabidas, eu acho que ele quer virar o Kennedy! Vai dançar antes da posse!

Noel Budeguer

De nacionalidade argentina, sou redator de notícias e especialista na área. Abordo temas como ciência, petróleo, gás, tecnologia, indústria automotiva, energias renováveis e todas as tendências no mercado de trabalho.

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