A empresa brasileira está entre as empresas top de produção no mundo e sua opinião está assonante com a preocupação por oferta de minério de ferro das demais ranqueadas no mercado. Isso porque há a expectativa de um impulso adicional de US$ 120 toneladas. Na China, o maior importador do produto no setor da mineração, houve ampliação dos ganhos com contratos futuros na última quarta-feira (11).
Um empowerment que superou os 120 dólares a tonelada. O salto levou preocupação para todo o setor, em especial para o Brasil, haja vista a necessidade de alcançar nova máxima em seis meses e de acrescentar suporte aos preços que já estão disparados.
De acordo com o mercado, no mundo inteiro e especificamente para o Brasil, a redução nos volumes de transporte de embarque de minério de ferro, e com a China importando menos, esta, que é a maior produtora de aço do planeta, tem promovido alta de preços também em mais esse item da siderurgia. Ao final do dia de ontem, a chinesa Dalian Commodity Exchange encerrou as negociações com alta de 1,6%, a US$ 125,14 a tonelada.
Com alta superior a 40% em dezembro, com relação a novembro passado da Dalian, e a alta dos preços de 3% na bolsa de Cingapura, a produção de minério de ferro tem sido um dos itens mais impulsionados quando o assunto é flexibilização dos controles pandêmicos.
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Em Cingapura, o minério de ferro subiu na bolsa. A taxa de referência passou para US$ 121,30 em fevereiro, uma alta de 1,1%. Já no Brasil, os embarques da mineradora Vale apresentaram queda substancial, resultado dos impactos causados pelas chuvas de verão. Entretanto, espera-se números estáveis em 2023, quando comparados com os anos anteriores. A suíça Miner Ferrexpo também apresentou recuo na produção anual de pelotas de minério de ferro, já que com a invasão da Ucrânia, pela Rússia, houve aumento nos custos, intervenções restritivas na logística e, inclusive, interrupções na produção.
Demanda chinesa vem do setor de compra e venda de imóveis
É a produção de aço, na China, e o fato de que os níveis de estoque das siderúrgica não param de cair, a atividade do setor de construção civil chinesa, e do setor de infraestrutura, maiores consumidores de minério de ferro, que justifica o apetite de empresas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Mais de metade das vendas vão para o país asiático, e não há expectativa para que essa demanda seja substituída.
O que também se justifica é o otimismo criado pela economia do país que vive em regime ditatorial. Entre os estímulos está a concessão de crédito para incorporadoras, ainda que as restrições no combate do Covid-19 ainda se apresentem como um sinal amarelo. É esse otimismo que vai ser a real motivação para que o mercado internacional veja como as exportações e importações de minério de ferro se comportará em 2023. A tendência é que ele fique mais barato, já que o segmento imobiliário, grande consumidor de aço, também é quem mais consume minério de ferro.