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Túmulo de 3.800 anos com soldado de 2 metros segurando lança de bronze é encontrado no Azerbaijão

Publicado em 24/07/2025 às 21:57
Túmulo, Guerreiro, lança de bronze, Bronze
Encontrada tumba de soldado de dois metros enterrado com lança na mão — Foto: Ministério da Cultura do Azerbaijão
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Arqueólogos encontram guerreiro de 2 metros enterrado com lança de bronze em túmulo de 3.800 anos no Azerbaijão, perto da fronteira com a Geórgia

Um túmulo de 3.800 anos foi descoberto por arqueólogos na Reserva Histórico-Cultural de Keshikchidagh, no Azerbaijão. Dentro dele, estava o corpo de um guerreiro com cerca de 2 metros de altura.

A ossada foi encontrada segurando uma lança de bronze, junto com vasos de cerâmica e outros objetos antigos.

O local do achado fica nas planícies de Ceyrançöl, perto da fronteira com a Geórgia e a Armênia. A região já é conhecida por conter ruínas históricas, como cavernas, castelos e mosteiros.

O corpo estava dentro de um kurgan, tipo de túmulo feito com uma estrutura elevada sobre a sepultura.

Segundo informações divulgadas pelas autoridades locais, o kurgan media aproximadamente 28 metros de largura e 2 metros de altura.

Ele possuía pelo menos três divisões internas. Em uma delas, foram encontrados o corpo do guerreiro e algumas armas. Na segunda, havia vasos de cerâmica. A terceira divisão estava vazia.

O estilo da construção e os itens achados levaram os pesquisadores a considerar que o túmulo pode ter pertencido a um líder militar da época.

O corpo estava em posição semiflexionada, quase fetal, o que também chamou atenção dos arqueólogos.

Nos tornozelos do guerreiro havia adornos de bronze, material durável e comum na época. Próximo ao corpo, também estavam ferramentas feitas de obsidiana, uma rocha vulcânica usada para criar utensílios cortantes. Além disso, foram encontrados cerca de 12 vasos de barro com decoração artesanal.

Alguns desses vasos continham ossos de animais. Para os arqueólogos, os restos indicam que alimentos preparados foram deixados ali como oferenda.

A prática pode ter ligação com a crença de que a comida acompanharia o guerreiro em uma possível vida após a morte.

A descoberta reforça a importância arqueológica da região de Keshikchidagh, que já atrai estudiosos do mundo todo.

De acordo com dados locais, mais de 2.000 arqueólogos, acadêmicos e voluntários participaram das escavações na área nos últimos cinco anos. O local concentra kurgans da Idade do Bronze e da Idade do Ferro.

Com informações de Revista Galileu.

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Romário Pereira de Carvalho

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