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Transição Energética Justa: A Chave para um Futuro Global Sustentável

Escrito por Corporativo
Publicado em 11/11/2024 às 19:33
transição justa de energia
FUP destaca importância da transição energética justa e sustentável no cenário global’. – FOTO: ©2024|Imprensa FUP/b>

Painel da FUP no G20 aborda transição energética justa com foco em desenvolvimento sustentável e financiamento, visando combater pobreza energética.

Federação Única dos Petroleiros (FUP) vai marcar presença na importante Cúpula Social do G20 com um painel que tem como tema central a transição energética justa. Este encontro, programado para o dia 14 de novembro de 2024, em plena cidade do Rio de Janeiro, visa abordar a relevância de uma transição que não apenas responda às demandas ambientais, mas que também seja sensível aos impactos sociais, promovendo desenvolvimento inclusivo e equidade no acesso às novas formas de energia.

Durante o evento, será enfatizada a necessidade de estratégias eficazes para uma transição justa de energia, que leve em consideração o financiamento adequado para enfrentar os desafios da pobreza energética. A transição energética justa não apenas busca transformar as matrizes energéticas de maneira sustentável, como também se propõe a garantir que os trabalhadores e comunidades sejam parte integral do processo de mudança. O compromisso é com uma abordagem que valorize o desenvolvimento humano, respeitando as especificidades locais e regionais. Neste contexto, é crucial que todos os atores envolvidos ajam em conjunto para assegurar que ninguém seja deixado para trás nessa transformação essencial.

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Transição Energética Justa e Desenvolvimento Sustentável

O evento intitulado ‘Transição energética justa, soberana e popular para o desenvolvimento sustentável da humanidade’ acontecerá no Espaço Kobra, situado na região portuária do Rio de Janeiro, a partir das 11h até as 13h. Durante esse painel, a importância de uma transição energética justa será o foco, especialmente com respeito aos impactos, tanto diretos quanto indiretos, sobre os trabalhadores e as comunidades locais. Estes grupos precisam estar ativamente envolvidos e participar integralmente desse processo. Deyvid Bacelar, que é o coordenador-geral da FUP, salienta a necessidade de critérios básicos para que essa transição justa de energia se concrete efetivamente.

De acordo com Bacelar, é crucial que a transição considere uma política industrial e energética soberana, direcionada principalmente para os países do Sul Global. Destaca-se a busca por soluções inovadoras para viabilizar o financiamento dessa transição justa. Uma das grandes propostas é a criação de fundos soberanos, que seriam abastecidos por setores industriais que têm uma contribuição substancial para o PIB. O setor de petróleo e gás natural, que representa cerca de 10% do PIB industrial do Brasil, por exemplo, precisa estar engajado nesse esforço de transição, em conjunto com os setores responsáveis por maiores emissões de gases de efeito estufa.

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Papel da Petrobrás na Transição Energética Justa

A Petrobrás, reconhecida como a maior empresa brasileira, é instada a liderar o processo de transição energética, com um aumento significativo no investimento em energias renováveis. Bacelar lamenta que, no terceiro trimestre do ano corrente, os investimentos em descarbonização e em novas tecnologias de baixo carbono foram insuficientes, conforme os resultados financeiros e operacionais divulgados na semana anterior. Esse painel se integra à programação das atividades autogestionadas e foi um dos escolhidos entre as 852 inscrições de mais de 2.100 organizações de 90 países, todas apresentadas para a Cúpula Social do G20.

O evento visa fomentar o engajamento contra a pobreza energética e a favor da segurança alimentar, enfrentando assim os efeitos adversos da crise climática, especialmente em territórios e populações mais vulneráveis. A promoção da agenda da Transição Energética Justa no Sul Global é uma das metas centrais. Pela primeira vez, atividades paralelas à cúpula dos principais líderes econômicos mundiais serão realizadas, com o intuito de amplificar vozes e coletar propostas de diversas populações, focando em temas centrais no cenário global, como a erradicação da fome, a redução das desigualdades, as mudanças climáticas e a transição energética justa.

Propostas para uma Política Industrial e Energética Soberana

Este evento inovador foi concebido pelo presidente Lula e proposto no momento em que o Brasil assumiu a presidência do G20. As propostas foram encaminhadas para a plataforma Brasil Participativo pela FUP, em colaboração com outras entidades como a Plataforma Operária e Camponesa da Água e da Energia (POCAE), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), entre outras. A lista inclui diversas organizações sindicalistas e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outros, todos comprometidos em contribuir para uma transição justa de energia.

Fonte: Imprensa FUP

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