Há mais de vinte interessados na primeira fase do programa de venda de refinarias da Petrobras, iniciada em junho
São mais de duas dezenas de interessados na primeira fase do programa de venda de refinarias da Petrobras, afirmou nesta terça-feira o presidente da petroleira estatal, Roberto Castello Branco, ao participar de comissão no Senado. O programa de vendas teve início em junho, com a oferta de quatro unidades, clique aqui e entenda
“Com respeito às 4 primeiras refinarias, digo que há grande interesse, o número supera duas dezenas de interessados”, disse em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado.
-
iPhones em alta: três celulares da Apple para você comprar barato em 2025 e seguem recebendo atualizações do iOS
-
Nova lista de profissões insalubres garantem aposentadoria a partir de 55 anos e beneficia trabalhadores com apenas 15 anos de contribuição
-
Neoenergia Coelba abre 150 vagas para eletricistas em 9 cidades da Bahia com início imediato, inscrições vão até 31 de agosto
-
Moto da Yamaha por menos de R$ 23 mil desafia mercado com motor flex e garantia de três anos, fazendo da Crosser 150 S uma ótima oportunidade
A Petrobras pretende vender 8 de suas 13 refinarias. Juntas, elas têm capacidade de refino de 1,1 milhão de barris por dia, o que representa quase metade de toda a capacidade de refino do país. O objetivo é concluir as negociações até 2021.
A alienação será feita em 2 etapas. Nessa primeira fase, a Petrobras planeja vender as refinarias Rnest, em Pernambuco; Rlam, na Bahia; Repar, no Paraná; e Refap, no Rio Grande do Sul, assim como seus ativos logísticos correspondentes.
Em julho, a empresa iniciou fase não vinculante referente a essa etapa, quando informou que os potenciais compradores habilitados receberiam um memorando descritivo contendo informações mais detalhadas sobre os ativos em questão, além de instruções.
Outras quatro refinarias ainda serão colocadas à venda, como parte de um amplo plano de desinvestimentos da empresa que prevê a venda de oito unidades de refino no total, que representam metade da capacidade do do país.
Castello Branco fez uma ampla defesa do plano de desinvestimentos da companhia na Casa legislativa. Segundo ele, o alto endividamento “acaba consumindo recursos que poderiam gerar riqueza para o país”.
“Para pagar as dívidas, se faz obrigatória a receita de desinvestimento. Só com a geração de caixa organicamente é impossível, já que 35% da receita nos é subtraída com o pagamento de juros”, disse.
A venda das refinarias, parte importante do projeto de desinvestimento da empresa, foi consolidada, em junho, por meio de acordo com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Para aumentar a competição também no mercado de gás, a estatal fez um 2º acordo, que determina a venda de sua participação em empresas de transporte e distribuição de gás natural.
O executivo ressaltou que um plano anterior de venda de refinarias, lançado na gestão anterior da Petrobras, que não obteve sucesso, atraiu apenas cinco interessados, o que incluía a BR Distribuidora , empresa de combustíveis privatizada recentemente pela Petrobras.
Dessa vez, Castello Branco ressaltou que a BR não está participando do processo de venda e que atualmente, porém, ele ponderou que a empresa não está interessada em petroquímica, uma vez que os preços de matéria-prima não estão atrativos.
Petrobras prenuncia pagamento no valor de R$ 2,7 bilhões com a Petros
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.