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Tecnologias de baixo carbono para navios é desenvolvida pela Equinor juntamente com Centro de Pesquisa

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 20/06/2022 às 20:16
óleo, gás, carbono
foto: reprodução Adobe Stock

Equinor, em parceria com o Center for Zero Carbon Shipping, na Dinamarca, desenvolvem tecnologia de descarbonização para navios

A Equinor, petrolífera norueguesa, pretende aumentar ainda mais sua participação no desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono, agora contribuindo com a indústria de navios. Com isso, a empresa declarou que firmou uma parceria estratégica com o Mærsk Mc-Kinney Møller Center for Zero Carbon Shipping, organização focada no setor de navios que fica localizada na Dinamarca.

O acordo firmado entre a Equinor e o centro de pesquisa especializado em navios se estabeleceu no entendimento de que a companhia norueguesa se comprometeria em desenvolver tecnologias e soluções de carbono zero para a indústria de navios. Com cerca de 100 mil navios consumindo aproximadamente 300 milhões de toneladas métricas de combustível anualmente, o transporte marítimo mundial é responsável por cerca de 3% das emissões globais de carbono.

A vice-presidente de transporte em navios da Equinor, Heide Aakre, declarou: “Estamos muito satisfeitos em ingressar no Mærsk Mc-Kinney Møller Center for Zero Carbon Shipping. Segundo o site Petronotícias, o Centro é complementar a outras iniciativas e organizações em que estamos envolvidos. Como produtora e usuária de combustível marítimo, a Equinor está trabalhando para descarbonizar o transporte marítimo. Juntamente com a indústria marítima, desenvolveremos novas soluções que contribuem para reduções substanciais de emissões”.

Equinor foca em contribuir com tecnologias de descarbonização

A Equinor busca cooperar com o centro de pesquisa ao dividir conhecimentos em áreas como segurança na operação e projeto, projeto e operação de armazenamento de captura de carbono e integração de energia renovável, inclusive a tecnologia eólica flutuante.

Além disso, a Equinor produz e fornece combustível para o setor marítimo e tem estudado, sistematicamente, um meio para a reduzir a quantidade de carbono presente nos navios, por meio de novos tipos de embarcações e através do uso de combustíveis alternativos.

Para alcançar a meta de descarbonização, é preciso desenvolver novos tipos de combustível e também uma mudança sistêmica na indústria. O deslocamento marítimo é um setor regulado mundialmente que oferece uma oportunidade para a garantia da adoção ampla de indústrias de novas tecnologias e combustíveis. Para tornar célere o processo de desenvolvimento de tecnologias possíveis, é necessário um esforço coordenado na pesquisa aplicada em toda a área voltada para os navios.

Os líderes do setor desempenham um papel fundamental para garantir que a pesquisa de laboratório seja amadurecida com sucesso para tecnologias escaláveis que atendam às necessidades do setor. Ao mesmo tempo, será necessária uma nova legislação para permitir a implementação da nova tecnologia e a transição para a descarbonização.

A história da petrolífera portuguesa no Brasil

A Equinor é uma indústria mundial de energia, sediada na Noruega e possui operações em mais de 30 países. No Brasil a Equinor está presente há duas décadas e tem foco em exploração e produção de óleo e gás e também em energias renováveis.

A história da Equinor no Brasil teve início com Peregrino, um campo onde se produzia petróleo, localizado na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

Para permitir a produção de petróleo foi um grande desafio, já que o campo era considerado, por muitos, como impossível de poder ser desenvolvido algum produto, dadas as características do óleo do reservatório.

Atualmente, a Bacia de Campos produz mais de 210 milhões de barris e Peregrino se tornou o maior campo operado fora da Plataforma Continental Norueguesa. Com a fase 2 do projeto, prevista para esse ano de 2022 e que contará com a instalação de uma nova estrutura, serão incluídos aproximadamente 300 milhões de barris de petróleo à produção do campo, além de que mais empregos serão gerados incrementando a economia local.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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