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Tecnologia alienígena? Caçadores de OVNIs afirmam que fragmento de metal pode ser de origem extraterrestre — material contem magnésio, zinco, bismuto e chumbo

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 23/09/2024 às 15:43
Tecnologia alienígena, OVNIs, extraterrestre
Foto: Reprodução

Caçadores de OVNIs afirmam ter encontrado um fragmento de metal que pode ser de origem alienígena. Descubra mais sobre essa descoberta intrigante e o que ela pode significar para a busca por vida extraterrestre!

Caçadores de OVNIs acreditam que um misterioso fragmento de metal possa ser uma evidência de tecnologia alienígena, levando o objeto a ser analisado em um renomado laboratório nacional. A curiosidade sobre a possibilidade de vida extraterrestre sempre fascinou a humanidade, e este intrigante pedaço de metal, supostamente caído na Terra em 1947, gerou questionamentos profundos sobre sua verdadeira origem.

O fragmento foi encontrado nas proximidades de Roswell, em meio a um suposto naufrágio de OVNI, que gerou grande comoção pública.

Na época, muitos acreditaram que um disco voador havia colidido com a Terra. Posteriormente, as autoridades revelaram que os destroços pertenciam a um balão militar dos EUA, utilizado para monitorar atividades nucleares soviéticas. No entanto, a origem do fragmento metálico permaneceu um mistério por décadas.

A liga metálica misteriosa

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O interesse em torno do fragmento de metal foi reacendido quando Tom DeLonge, vocalista da banda Blink-182 e entusiasta de OVNIs, o adquiriu através de sua organização, a To the Stars Academy.

A equipe de DeLonge se dedicou a pesquisar o fragmento, cujas propriedades indicavam a possibilidade de uma origem extraterrestre. A estrutura incomum do material despertou o interesse de cientistas entusiastas dos OVNIs, que sugeriram que ele poderia ser uma “tecnoassinatura” – um sinal de tecnologia alienígena.

Para investigar a fundo, o All-Domain Anomaly Resolution Office (AARO) assumiu o caso. Esta entidade, responsável por estudar fenômenos anômalos não identificados para o governo dos EUA, enviou o fragmento ao Oak Ridge National Laboratory (ORNL) em 2022.

Os cientistas do ORNL tinham como objetivo determinar se o fragmento era de origem terrestre ou alienígena, investigando suas propriedades físicas e químicas.

Composição e estrutura do fragmento

O fragmento contém principalmente uma liga de magnésio, zinco, bismuto e chumbo, além de outros oligoelementos.

Uma das grandes curiosidades dos cientistas era o uso do bismuto, um metal que poderia atuar como um guia de ondas terahertz . É um dispositivo que canaliza ondas eletromagnéticas para diferentes fins, como comunicação ou, teoricamente, levitação.

Ao analisar a amostra, os cientistas do ORNL investigaram bioassinaturas e tecnoassinaturas.

Bioassinaturas são substâncias naturais que indicam a presença de vida, enquanto tecnoassinaturas revelam a existência de tecnologias avançadas, potencialmente criadas por civilizações extraterrestres.

Investigando as Bioassinaturas

A análise isotópica dos metais presentes no fragmento, como o magnésio e o chumbo, indicou que eles tinham uma origem terrestre.

Os cientistas chegaram a essa conclusão ao examinar as assinaturas isotópicas – as proporções de diferentes isótopos de elementos – e descobriram que essas assinaturas eram compatíveis com materiais que se formaram dentro do nosso próprio sistema solar.

O magnésio, por exemplo, apresentou uma assinatura isotópica única, originária de uma região específica de formação estelar.

Embora o material tivesse sofrido algum fracionamento isotópico, um processo causado por estressores como calor e pressão, ele ainda estava nos padrões conhecidos da Terra. O chumbo também apresentou assinaturas isotópicas tipicamente terrestres, eliminando a possibilidade de uma origem alienígena.

Tecnoassinaturas: Propriedades Surpreendentes, Mas Inconclusivas

Com as bioassinaturas alienígenas descartadas, os cientistas voltaram sua atenção para as tecnoassinaturas. A microscopia eletrônica de transmissão revelou que a estrutura cristalina do magnésio no fragmento era semelhante à de ligas produzidas na Terra.

Mesmo assim, os cientistas consideraram a possibilidade de o fragmento ter sido parte de um guia de ondas terahertz.

Guias de ondas são dispositivos capazes de direcionar ondas eletromagnéticas, como o magnetron em um forno de micro-ondas.

A hipótese sugeria que, se o bismuto na amostra estivesse puro e organizado em uma única camada, ele poderia ter sido utilizado para guiar ondas terahertz, possibilitando o desenvolvimento de uma tecnologia avançada para levitação.

No entanto, o bismuto no fragmento não estava puro nem organizado de forma ideal para funcionar como um guia de ondas.

Em vez de uma única camada, o bismuto estava presente em várias camadas, intercalado com o magnésio, e continha chumbo, o que prejudicaria sua funcionalidade como um guia de ondas terahertz.

Conclusões dos cientistas: o material pertencia aos OVNIs?

Após uma análise detalhada, os cientistas do ORNL concluíram que todas as evidências apontavam para uma origem terrestre do fragmento extraterrestre.

O relatório sugeriu que o material havia sido fabricado na Terra, possivelmente usando uma combinação incomum de elementos para os padrões modernos. Além disso, o fragmento mostrou sinais de ter sofrido danos devido ao calor e a estresses mecânicos.

Apesar dessas conclusões, a To the Stars Academy ainda busca respostas mais definitivas sobre o fragmento.

Em uma declaração publicada em seu site, a organização afirmou que há questões pendentes sobre a origem e o propósito do objeto, assim como outras anomalias que precisam ser investigadas.

Embora a análise do ORNL tenha descartado a hipótese de que o fragmento seja uma peça de tecnologia alienígena, ele continua a intrigar cientistas e entusiastas de OVNIs.

A história por trás do objeto pode estar ligada ao desenvolvimento de ligas de magnésio no período pós-Segunda Guerra Mundial, quando esses materiais eram pouco compreendidos e utilizados em aeronaves.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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