Caçadores de OVNIs afirmam ter encontrado um fragmento de metal que pode ser de origem alienígena. Descubra mais sobre essa descoberta intrigante e o que ela pode significar para a busca por vida extraterrestre!
Caçadores de OVNIs acreditam que um misterioso fragmento de metal possa ser uma evidência de tecnologia alienígena, levando o objeto a ser analisado em um renomado laboratório nacional. A curiosidade sobre a possibilidade de vida extraterrestre sempre fascinou a humanidade, e este intrigante pedaço de metal, supostamente caído na Terra em 1947, gerou questionamentos profundos sobre sua verdadeira origem.
O fragmento foi encontrado nas proximidades de Roswell, em meio a um suposto naufrágio de OVNI, que gerou grande comoção pública.
Na época, muitos acreditaram que um disco voador havia colidido com a Terra. Posteriormente, as autoridades revelaram que os destroços pertenciam a um balão militar dos EUA, utilizado para monitorar atividades nucleares soviéticas. No entanto, a origem do fragmento metálico permaneceu um mistério por décadas.
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A liga metálica misteriosa
O interesse em torno do fragmento de metal foi reacendido quando Tom DeLonge, vocalista da banda Blink-182 e entusiasta de OVNIs, o adquiriu através de sua organização, a To the Stars Academy.
A equipe de DeLonge se dedicou a pesquisar o fragmento, cujas propriedades indicavam a possibilidade de uma origem extraterrestre. A estrutura incomum do material despertou o interesse de cientistas entusiastas dos OVNIs, que sugeriram que ele poderia ser uma “tecnoassinatura” – um sinal de tecnologia alienígena.
Para investigar a fundo, o All-Domain Anomaly Resolution Office (AARO) assumiu o caso. Esta entidade, responsável por estudar fenômenos anômalos não identificados para o governo dos EUA, enviou o fragmento ao Oak Ridge National Laboratory (ORNL) em 2022.
Os cientistas do ORNL tinham como objetivo determinar se o fragmento era de origem terrestre ou alienígena, investigando suas propriedades físicas e químicas.
Composição e estrutura do fragmento
O fragmento contém principalmente uma liga de magnésio, zinco, bismuto e chumbo, além de outros oligoelementos.
Uma das grandes curiosidades dos cientistas era o uso do bismuto, um metal que poderia atuar como um guia de ondas terahertz . É um dispositivo que canaliza ondas eletromagnéticas para diferentes fins, como comunicação ou, teoricamente, levitação.
Ao analisar a amostra, os cientistas do ORNL investigaram bioassinaturas e tecnoassinaturas.
Bioassinaturas são substâncias naturais que indicam a presença de vida, enquanto tecnoassinaturas revelam a existência de tecnologias avançadas, potencialmente criadas por civilizações extraterrestres.
Investigando as Bioassinaturas
A análise isotópica dos metais presentes no fragmento, como o magnésio e o chumbo, indicou que eles tinham uma origem terrestre.
Os cientistas chegaram a essa conclusão ao examinar as assinaturas isotópicas – as proporções de diferentes isótopos de elementos – e descobriram que essas assinaturas eram compatíveis com materiais que se formaram dentro do nosso próprio sistema solar.
O magnésio, por exemplo, apresentou uma assinatura isotópica única, originária de uma região específica de formação estelar.
Embora o material tivesse sofrido algum fracionamento isotópico, um processo causado por estressores como calor e pressão, ele ainda estava nos padrões conhecidos da Terra. O chumbo também apresentou assinaturas isotópicas tipicamente terrestres, eliminando a possibilidade de uma origem alienígena.
Tecnoassinaturas: Propriedades Surpreendentes, Mas Inconclusivas
Com as bioassinaturas alienígenas descartadas, os cientistas voltaram sua atenção para as tecnoassinaturas. A microscopia eletrônica de transmissão revelou que a estrutura cristalina do magnésio no fragmento era semelhante à de ligas produzidas na Terra.
Mesmo assim, os cientistas consideraram a possibilidade de o fragmento ter sido parte de um guia de ondas terahertz.
Guias de ondas são dispositivos capazes de direcionar ondas eletromagnéticas, como o magnetron em um forno de micro-ondas.
A hipótese sugeria que, se o bismuto na amostra estivesse puro e organizado em uma única camada, ele poderia ter sido utilizado para guiar ondas terahertz, possibilitando o desenvolvimento de uma tecnologia avançada para levitação.
No entanto, o bismuto no fragmento não estava puro nem organizado de forma ideal para funcionar como um guia de ondas.
Em vez de uma única camada, o bismuto estava presente em várias camadas, intercalado com o magnésio, e continha chumbo, o que prejudicaria sua funcionalidade como um guia de ondas terahertz.
Conclusões dos cientistas: o material pertencia aos OVNIs?
Após uma análise detalhada, os cientistas do ORNL concluíram que todas as evidências apontavam para uma origem terrestre do fragmento extraterrestre.
O relatório sugeriu que o material havia sido fabricado na Terra, possivelmente usando uma combinação incomum de elementos para os padrões modernos. Além disso, o fragmento mostrou sinais de ter sofrido danos devido ao calor e a estresses mecânicos.
Apesar dessas conclusões, a To the Stars Academy ainda busca respostas mais definitivas sobre o fragmento.
Em uma declaração publicada em seu site, a organização afirmou que há questões pendentes sobre a origem e o propósito do objeto, assim como outras anomalias que precisam ser investigadas.
Embora a análise do ORNL tenha descartado a hipótese de que o fragmento seja uma peça de tecnologia alienígena, ele continua a intrigar cientistas e entusiastas de OVNIs.
A história por trás do objeto pode estar ligada ao desenvolvimento de ligas de magnésio no período pós-Segunda Guerra Mundial, quando esses materiais eram pouco compreendidos e utilizados em aeronaves.