No GP São Paulo, a logística reversa do OLUC promove economia circular e agenda ambiental, rerrefinando óleo usado em matéria-prima valiosa.
O óleo lubrificante usado desempenha um papel crucial no contexto da sustentabilidade durante o GP de São Paulo. Esta iniciativa tem sido reconhecida como um exemplo de sucesso devido à aplicação de mecanismos de logística reversa que permitem transformar este resíduo em um recurso valioso. Pelo terceiro ano consecutivo, o evento destaca-se não apenas pela sua relevância no automobilismo, mas também pelo seu compromisso ambiental. A cada edição, são implementadas estratégias para recolher e rerrefinar o óleo lubrificante usado, contribuindo significativamente para a economia circular e a preservação destinação final do meio ambiente.
O processo de rerrefino proporciona a recuperação de um material que, de outra forma, poderia ser prejudicial ao meio ambiente. Este sistema de logística reversa é fundamental para garantir que o óleo usado ou até mesmo o óleo lubrificante contaminado não sejam descartados de forma inadequada. Ao reintroduzir o OLUC no ciclo produtivo, o GP de São Paulo torna-se um exemplo notável de como eventos de grande porte podem alinhar-se com práticas ecológicas. A sustentabilidade ambiental é um legado essencial do GP, influenciando positivamente tanto o presente quanto as futuras gerações.
Impacto Econômico e Sustentável do GP São Paulo
O fim de semana do GP São Paulo de Fórmula 1 movimenta a cidade de São Paulo de maneira significativa. De acordo com informações fornecidas pela organização do evento, há uma injeção substancial de mais de R$ 1,6 bilhão na economia local. Além disso, a geração de cerca de 14 mil empregos proporciona um estímulo econômico importante. Porém, além do impacto financeiro, o evento também surge como uma oportunidade de avanço na agenda ambiental, destacando a logística reversa do óleo lubrificante usado durante a competição.
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Reciclagem e Sustentabilidade na Etapa Brasileira
Você já parou para pensar no destino do óleo lubrificante usado ao longo da etapa brasileira? Todo o óleo usado coletado durante o fim de semana do GP, que ocorre nos dias 1, 2 e 3 de novembro no autódromo de Interlagos, passa por um processo de reciclagem minucioso. O rerrefino, como é conhecido esse procedimento de recuperação de resíduos, transforma o óleo lubrificante usado em matéria-prima de alta qualidade que volta ao mercado como óleo básico de alta performance. Assim, a etapa brasileira se torna um modelo de proteção ambiental e reforça seu compromisso com a economia circular, evitando o descarte inadequado.
Alinhamento ao ESG e Processos de Rerrefino
Essa iniciativa integra o programa de ESG do evento, de acordo com as orientações atuais da Formula One Management (FOM). O OLUC, ou óleo lubrificante usado ou contaminado, é aquele óleo escurecido que é retirado de motores e máquinas durante a troca de óleo. Quando descartado de maneira inadequada, pode representar um grande risco ambiental e para a saúde pública, devido à sua capacidade de contaminar solos, águas e ar. Segundo a AMBIOLUC, uma entidade que representa o setor, somente um litro de óleo lubrificante usado pode poluir até 1 milhão de litros de água.
Iniciativas para a Sustentabilidade no GP São Paulo
A legislação brasileira determina que todo OLUC deve ser coletado e encaminhado para o rerrefino. No GP São Paulo, a Lwart Soluções Ambientais, uma empresa genuinamente brasileira que lidera o segmento de coleta e rerrefino de OLUC na América Latina, é a responsável por esse projeto. ‘O OLUC possui um impacto negativo no meio ambiente e seus riscos devem ser amplamente conhecidos. Ele influencia nosso cotidiano diretamente, circulando nos motores dos veículos que usamos na vida diária, seja em carros pessoais, transporte público, serviços de delivery ou aplicativos’, explica Rodrigo Maia, Diretor de Coleta e Logística.
Coleta e Destinação no Evento
Diante da necessidade urgente de conscientização sobre o descarte correto do óleo usado, a parceria entre a Lwart e o GP São Paulo segue fortalecida pelo terceiro ano consecutivo, enfatizando a proteção ambiental durante a etapa brasileira desta competição global. Dentro do evento, o projeto inclui a instalação de tambores nos boxes das dez escuderias e locais estratégicos para coletar o óleo lubrificante usado ao longo do período da etapa.
Processo de Transporte e Certificação
Após a coleta e armazenamento adequados, o óleo usado é transportado em caminhões especializados até a moderna fábrica da Lwart em Lençóis Paulista/SP, uma das mais avançadas do mundo no rerrefino desse resíduo. Com isso, o GP São Paulo recebe o Certificado de Destinação Final, um documento legal fundamental que atesta o cumprimento das normas ambientais vigentes.
O Papel do Rerrefino na Economia Brasileira
A tecnologia de ponta aplicada na planta da Lwart possibilita ao rerrefino aproveitar praticamente 100% do volume de óleo lubrificante usado que passa pelo processo industrial. Além de recuperar o óleo básico mineral, o processo trata a água no resíduo e transforma frações em subprodutos, como combustível gerador de calor para a própria planta. Isso resulta em um método ecologicamente eficiente, onde tudo é aproveitado. O rerrefino também contribui para reduzir a dependência da importação de óleo mineral, o que é essencial para economizar divisas, considerando que o Brasil não tem autossuficiência na produção de óleo básico mineral. A iniciativa está em conformidade com a Resolução Conama n. 362/2005, incorporada à Política Nacional de Resíduos Sólidos, e as normas estabelecidas pela ANP.
Fonte: © Imprensa LWART SOLUÇÕES AMBIENTAIS