Entenda os prós, os contras e os cuidados antes de comprar o seu celular dobrável
Atualmente, os celulares dobráveis combinam funcionalidades de smartphones e tablets, mas ainda geram dúvidas. Embora ofereçam recursos multitarefa como janelas flutuantes e telas divididas, é essencial saber se a escolha está baseada em produtividade real ou apenas no apelo visual.
Modelos do tipo flip, mais acessíveis, atendem a quem busca estilo ou criação de conteúdo, como gravação de vídeos com a câmera principal. No entanto, os dobráveis tipo livro, que custam mais, entregam um uso mais robusto. Por isso, antes de comprar, avalie se o objetivo está focado no desempenho ou apenas na estética moderna.
Manutenção e reparos caros
Mesmo com certificações de resistência, celulares dobráveis ainda são frágeis comparados aos modelos tradicionais. A dobradiça pode falhar com poeira ou água, e o vinco da tela interna tende a se acentuar com o uso. Além disso, o custo de conserto costuma ser elevado.
-
Engenheiros ignoram “ar-condicionado” com 2.000 anos que resfria casas melhor do que sistemas modernos
-
Honda CG 160 ou Biz pra quê? Patinete da Xiaomi tem pneu de 12″, 900 W de potência e roda 60 km com uma carga
-
Top 5 celulares da Motorola custo benefício para você comprar em agosto
-
Rússia aposta em império de drones com apoio de startups, escolas e bilhões em investimento
O reparo da tela principal pode custar até metade do valor do celular novo. Isso ocorre porque esses aparelhos usam peças exclusivas e exigem assistência técnica especializada. Diferente dos smartphones comuns, que têm consertos mais rápidos e baratos, os dobráveis exigem planejamento para futuros gastos com manutenção.
Compatibilidade de aplicativos
Embora a tela grande prometa melhorar o consumo de mídia, nem todos os aplicativos funcionam corretamente nesse formato. Muitos apps ainda não estão adaptados à proporção quase quadrada das telas dobráveis, o que gera barras pretas ou cortes na imagem durante vídeos.
Desde 2022, o Google vem incentivando os desenvolvedores a ajustarem seus apps, mas a adaptação ainda é lenta. Assim, antes de investir, é recomendável verificar se os aplicativos que você mais usa são compatíveis com esse tipo de tela. Isso evita frustrações e garante aproveitamento total do dispositivo.
Tamanho e peso no dia a dia
A ergonomia dos dobráveis é outro ponto crítico. Modelos como o Galaxy Z Fold6 pesam cerca de 239g, mais que o iPhone 16 Pro Max. Esse peso pode gerar desconforto durante o uso contínuo ou ao ser transportado no bolso.
Apesar de algumas marcas, como a Oppo com o Find N5, buscarem soluções mais leves e finas, a espessura ainda incomoda. Se você tem mãos pequenas ou busca praticidade total, vale testar o manuseio antes da compra. Afinal, o uso diário precisa ser confortável e adaptável à sua rotina.
Duração da bateria
A bateria é outro desafio técnico. Como as dobradiças ocupam espaço, a capacidade das baterias acaba sendo limitada. Modelos como o Galaxy Fold mantêm 4400mAh desde 2021. O OnePlus Open traz 4805mAh e o Pixel Fold oferece 4650mAh, todos abaixo do padrão atual de 5000mAh.
Contudo, há avanços. O Vivo X Fold3 Pro já usa bateria de silício-carbono, alcançando 5700mAh com o mesmo espaço físico. Algumas marcas chinesas, como a Honor, chegaram a 8000mAh, mas gigantes como Google e Samsung ainda não adotaram a novidade. Se a autonomia for crucial, talvez valha esperar por novos lançamentos com mais eficiência energética.