O novo material do supercondutor é constituído de lutécio, hidrogênio e nitrogênio
Materiais supercondutores poderiam ser muito úteis para a evolução de tecnologias que já existem na atualidade. Espera-se que algum desses novos materiais seja capaz de conduzir correntes elétricas sem desperdiçar a energia que é transformada em calor. Recentemente, um grupo de cientistas anunciou um grande avanço no setor.
A surpreendente descoberta foi realizada por físicos da Universidade de Rochester, em Nova York, liderados pelo pesquisador Ranga Dias. Divulgado pela revista Nature, o supercondutor é constituído de lutécio, hidrogênio e nitrogênio, e pode conduzir eletricidade sem resistência a 21 graus Celsius.
Reatores de fusão nuclear mais poderosos poderiam ser construídos utilizando o supercondutor
A maior utilidade dos materiais supercondutores é a capacidade de conduzir energia elétrica sem fricção. Entretanto, conseguir essa eficácia em condições práticas de temperatura e pressão é um obstáculo para o desenvolvimento desses condutores, que têm sido objeto de pesquisa para físicos há um longo tempo.
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Se o chamado “reddmatter” for confirmado como um supercondutor de energia real por outros pesquisadores, ele poderá ser usado para a melhora de várias tecnologias. Como exemplo, pode-se citar a construção de computadores mais eficientes, trens mais rápidos e até mesmo reatores de fusão nuclear mais poderosos.
O supercondutor de energia parece perfeito, mas tem alguns contras
O novo material consegue conduzir energia elétrica sem resistência a 21 graus Celsius, e cerca de 10 mil atmosferas terrestres de pressão, o que é relativamente baixo se compararmos a outros supercondutores que chegam à casa dos milhões.
O nome ‘reddmatter’ foi dado ao novo material devido à mudança de cor que ocorre do azul para o rosa, enquanto está se tornando um supercondutor, e depois para o vermelho, quando deixa de conduzir energia sem resistência. O condutor é produzido a partir de um gás com 99% de hidrogênio e 1% de nitrogênio postos em uma câmera de pressão a 200° graus Celsius por alguns dias junto com o lutécio.
Entretanto, mesmo sendo o mais próximo de um supercondutor eficaz, o reddmatter apresenta alguns obstáculos para sua utilização, já que exige condições de pressão atípicas para funcionar. O material precisa ser colocado em extrema pressão sob uma bigorna de diamante para atingir sua eficácia. Além disso, os pesquisadores não sabem exatamente como funciona o material.