A AIEA, que monitora os membros do TNP, irá avaliar o requerimento do Brasil quanto à geração de energia nuclear para o submarino
No dia 7 de junho foi divulgado pelo portal PetroNotícias que o Brasil começou a dialogar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a respeito da permissão do uso de combustível atômico para o funcionamento do submarino movido a energia nuclear, pioneiro no país. A construção do submarino será realizada em Itaguaí, município do estado do Rio de Janeiro, nos arredores da Marinha e na NUCLEP.
Já os outros submarinos pertencentes à Classe Riachuelo, que usam como combustível o óleo diesel, já estão sendo desenvolvidos. Desses, existem dois modelos prontos, Riachuelo e Humaitá, e dois que permanecem em processo de construção, Tonelero e Angostura.
Os submarinos que utilizam a energia nuclear como combustível podem ficar submersos no mar por um período muito mais longo que submarinos comuns e, além disso, correspondem a um risco específico de proliferação, levando em conta que funcionam longe da capacidade de monitoramento dos inspetores da AIEA.
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Fora o P5, Brasil será o primeiro membro do TNP a utilizar um submarino nuclear?
Até o presente momento nenhum país envolvido no Tratado de Não-Proliferação Nuclear – como o próprio Brasil – chegou a ter posse de um submarino que utiliza energia nuclear, com exceção dos cinco membros permanentes (P5) do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Também identificados como Estados com armas nucleares, o P5 consiste em: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.
No ano passado, houve um movimento similar entre os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália – os chamados Aukus – a fim de conseguir submarinos movidos a energia nuclear para a Austrália, visto que, assim como o Brasil, também não possui nenhum tipo de arma nuclear.
A única nação fora do P5 que possui um submarino de energia nuclear é a Índia. No entanto, ela não é signatária do TNP, logo, não está subordinada às inspeções e monitoramento gerais da AIEA.
Sobre a solicitação do país para o uso de energia nuclear
Rafael Grossi, chefe da agência da ONU, já está ciente das solicitações brasileiras quanto ao uso de energia nuclear para o submarino atômico. O país tem intenção de produzir um submarino de propulsão nuclear sob uma parceria com a Naval Group, companhia de defesa da França. O nome escolhido para o submarino nuclear foi SN Álvaro Alberto (SN-BR).
Nesse sentido, Rafael Grossi afirmou, em declaração para uma reunião que ocorre a cada 3 meses do Conselho de Governadores da AIEA, que é importante que seja estabelecido um diálogo formal entre o Brasil e a Agência. “Outro desenvolvimento importante está relacionado à comunicação formal do Brasil para iniciar discussões com a Secretaria da (AIEA) sobre um arranjo de Procedimentos Especiais para o uso de material nuclear sob salvaguardas na propulsão nuclear e na operação de submarinos e protótipos”, disse o chefe.
Para finalizar, Grossi complementou: “Mais reuniões estão agendadas para os próximos meses e pretendo apresentar um relatório ao Conselho de Setembro. Gostaria de expressar minha satisfação com o engajamento e transparência demonstrados pelos três países até agora“.
Após acordo, submarino da OneSubsea será instalado no campo de Atlanta, principal local de exploração de petróleo da Enauta
A primeira semana do mês de março foi de inovação e novidade para a OneSubsea, que acaba de assinar um contrato com a Enauta. O acordo envolve o desenvolvimento do sistema final de produção no campo de Atlanta, principal ativo de produção de petróleo da Enauta, localizado na Bacia de Santos, e conta também com uma intensa operação submarina, com planejamento que inclui sistemas de processamento submarino, sistemas de produção submarinos e Árvores de Natal.
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