No interior do Zimbábue, um triciclo elétrico movido a energia solar está mudando a vida de milhares de mulheres. Criado pela startup Mobility for Africa, o veículo leva renda, autonomia e sustentabilidade para comunidades rurais que antes dependiam de carroças ou longas caminhadas.
No Zimbábue, uma startup local está mudando a realidade de comunidades rurais com um triciclo elétrico movido a energia solar. Chamado de Hamba, o veículo carrega até 450 quilos e tem como objetivo principal melhorar a mobilidade de quem mais sofre com a falta de transporte: as mulheres.
A iniciativa partiu da Mobility for Africa (MFA), que atua com foco em regiões sem acesso à rede elétrica, criando uma solução limpa, resistente e acessível.
Pensado para o campo
Ao contrário de muitas soluções de mobilidade elétrica voltadas às cidades, o Hamba foi desenvolvido especificamente para as zonas rurais africanas.
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Com autonomia para rodar mais de 30 km por dia, ele substitui carroças de boi e horas de caminhada em terrenos difíceis.
A bateria é de fosfato de ferro-lítio (LFP), ideal para resistir ao calor intenso e ao uso constante. Como a maioria dessas áreas não possui eletricidade, o triciclo conta com um sistema de recarga 100% solar
O objetivo é claro: levar mobilidade sem depender da infraestrutura tradicional.
As estações solares, criadas em parceria com a InfraCo Africa, permitem a troca rápida de baterias por apenas US$ 5. Isso evita que o veículo fique parado por longas horas aguardando recarga.
Mulheres no comando
Uma das grandes transformações trazidas pelo Hamba é o protagonismo feminino.
Cerca de 70% dos triciclos foram entregues a mulheres, graças a um modelo de aluguel acessível, com mensalidades a partir de US$ 15. Muitas estão, pela primeira vez, ao volante de um veículo motorizado.
Com isso, passaram a transportar mercadorias ao mercado, criar pequenos negócios de entrega e melhorar a renda familiar.
Casos como o de Anna Bhobho e Hilda Takadini mostram o impacto direto. Antes dependentes de terceiros ou de animais para se locomover, hoje essas mulheres são responsáveis pelas finanças da casa e líderes em suas comunidades.
Mais de 90% dos usuários relatam se sentir mais seguros usando o Hamba do que caminhando por áreas rurais isoladas.
Simplicidade com propósito
A tecnologia aplicada no triciclo é simples e robusta. O motor tem apenas uma parte móvel, o que reduz quebras e facilita o conserto.
A bateria LFP não apenas aguenta altas temperaturas, mas também suporta vários ciclos de carga sem perda significativa de desempenho. A velocidade máxima de 60 km/h é suficiente para as estradas de terra onde circulam.
Além da autonomia e da resistência, o Hamba contribui para a redução das emissões de poluentes.
Sem depender de combustíveis fósseis, ele melhora a qualidade do ar e diminui a necessidade de importação de petróleo, algo estratégico para países africanos.
Expansão além do Zimbábue
Com os resultados positivos no Zimbábue, outros países começaram a demonstrar interesse. Uganda, Ruanda e Etiópia estudam a adoção do modelo.
A ideia é que o Hamba vá além do transporte de mercadorias, podendo ser usado também para levar crianças à escola, recolher lixo ou distribuir medicamentos.
Outro diferencial é o compromisso da Mobility for Africa com tecnologias abertas e adaptadas.
Isso permite que o conhecimento seja compartilhado, incentivando a criação de empregos verdes, montagem local e manutenção dentro das comunidades. Não se trata apenas de oferecer um veículo, mas de criar uma rede de autonomia sustentável.
O Hamba representa mais do que inovação. Ele se tornou símbolo de transformação, dignidade e independência em regiões historicamente marginalizadas.
Levar mobilidade elétrica para o campo não é um luxo, mas uma necessidade.
Ao investir em soluções como essa, o continente africano mostra que é possível crescer com inclusão, sustentabilidade e respeito à realidade de seu povo.
Noticia falsa, dá pra ver que se trata de um triciclo Chinês, está até no velocímetro que funciona a energia solar,mentira a bateria sim é recarregada numa estação,ele não se recarrega sozinho enquanto anda,e outra a China vem investindo na África,e financiando a implantação até de bombas d’água,que o governo **** não faz.querem forçar dizendo que é projeto Africano, más não é, é sim um triciclo Chinês.Zimbabue não tem tecnologia pra isso