Inglês 
Espanhol 
4 min de leitura
34 comentários
Capital dá um salto para o futuro com o VLT mais moderno do Brasil. Com inauguração prevista para 2027, o projeto trará 36,4 km de trilhos, 34 paradas e tecnologias sustentáveis. Após anos de desafios, a capital baiana se prepara para revolucionar a mobilidade urbana, integrando periferias e preservando marcos históricos. Saiba tudo sobre essa transformação!
Embora os grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro atraiam a atenção quando o assunto é inovação em transporte público, é no Nordeste que um projeto surpreendente está em plena execução, prometendo revolucionar a mobilidade urbana.
Salvador, a capital baiana, avança com um empreendimento que mescla tecnologia de ponta e sustentabilidade, estabelecendo um novo marco no Brasil.
Mas o que faz deste projeto algo tão extraordinário? Descubra como a “terra do axé” está prestes a se tornar referência nacional em transporte público de alta eficiência.
- Governo tem data para lançar projeto ambicioso que recupera trecho de rodovia fundamental para o agro e indústria
- Dinheiro fácil? Só que não! Golpe do Petróleo faz mais de 5 MIL vítimas e rombo de R$ 15 MILHÕES
- Donald Trump aciona Elon Musk e pede que bilionário resolva um dos maiores desafios da Nasa nos últimos tempo: trazer de volta astronautas presos no espaço
- Após criar maior drone do mundo, empresa brasileira agora lança ‘ChatGPT do agro’
De acordo com informações divulgadas, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Salvador está em construção e terá sua inauguração em outubro de 2027.
Com um trajeto de 36,4 km distribuído em três linhas e 34 paradas, o modal substituirá o antigo trem do subúrbio e poderá atender até 116 mil passageiros por dia.
Este número impressionante será possível graças ao design moderno e sistemas inovadores que priorizam eficiência energética e impacto ambiental reduzido.
Histórico e desafios do projeto
De acordo com o canal Urbana, a ideia de modernizar o transporte ferroviário de Salvador surgiu ainda nos anos 2000.
Entretanto, o antigo trem do subúrbio, que operava com infraestrutura precária, recebeu apenas investimentos pontuais nas décadas de 1940, 1960 e 1980, o que não foi suficiente para evitar sua deterioração.
Em 2015, um projeto inicial de VLT foi apresentado, abrangendo 18,5 km de extensão. No entanto, problemas com licitações impediram o avanço.
Foi somente em 2021 que as obras começaram, mas logo enfrentaram paralisações devido a disputas judiciais e dificuldades financeiras.
Após anos de entraves, os trabalhos foram retomados em junho de 2024, com um custo revisado de R$ 5,2 bilhões, sob a gestão do Governo da Bahia e dividido em três etapas.
Características do VLT de Salvador
Conforme informações do governo baiano, o VLT de Salvador será um dos mais tecnológicos do Brasil.
Entre os destaques estão sistemas de automação modernos, frenagem regenerativa e soluções de acessibilidade.
As estações terão iluminação natural, design contemporâneo e tecnologias que reduzem o impacto ambiental.
As linhas foram planejadas estrategicamente para conectar pontos cruciais da cidade:
- Linha 1: De Ilha de São João à Estação da Calçada, com 16,66 km e 18 paradas.
- Linha 2: De São Luís a Águas Claras, com 9,2 km e oito paradas, integrando-se ao metrô de Salvador.
- Linha 3: De Águas Claras a Piatã, com 10,52 km e nove paradas, conectando áreas periféricas à orla da cidade.
Além disso, a proposta inclui a duplicação de rodovias, como a Estrada do Derba, e a revitalização de marcos históricos, como a ponte de São João e o túnel ferroviário de Plataforma.
Um sistema de bilhetagem aberta, inspirado em modelos europeus, permitirá a validação voluntária de passagens diretamente nos trens em 29 das 34 paradas.
Avanço das obras
As obras já apresentam avanços significativos. Na Avenida 29 de Março, as fundações para o elevado sobre a BR-324 estão em ritmo acelerado, com cravação de estacas e construção de rampas.
Perto do Hospital do Subúrbio, a duplicação da Estrada do Derba segue em curso, com trabalhos de terraplenagem e desmatamento preparando o terreno.
No trecho que liga Águas Claras à orla de Piatã, as equipes estão focadas na montagem de passarelas e ajustes topográficos.
Já entre Paripe e Águas Claras, sondagens de solo e adequações para integração com o metrô estão em andamento.
Além disso, a histórica Estação da Calçada passa por revitalização para se tornar um hub moderno, mantendo sua relevância cultural.
Os primeiros trilhos e equipamentos, provenientes de Mato Grosso, já chegaram aos canteiros. A entrega dentro do prazo reforça o compromisso do governo com a execução do projeto.
O impacto do VLT para Salvador
Mais do que um meio de transporte, o VLT de Salvador representa um salto na qualidade de vida dos moradores. Ele integrará regiões periféricas ao centro urbano e valorizará áreas antes negligenciadas.
A modernização do transporte público na capital baiana terá impacto direto na economia local, na redução da emissão de poluentes e na preservação do patrimônio histórico.
Com os testes programados para 2026, Salvador se prepara para entrar em uma nova era da mobilidade urbana, consolidando sua posição como referência nacional.
Conforme divulgado, atualizações periódicas sobre o projeto estão disponíveis nos canais oficiais do Governo da Bahia, reafirmando o compromisso com a transparência.
A transformação que Salvador está prestes a vivenciar é um exemplo de como tecnologia e planejamento podem reverter décadas de precariedade em infraestrutura pública.
Com um projeto que une passado e futuro, o VLT de Salvador é uma inspiração para outras capitais brasileiras.
E você, o que acha da iniciativa? Será que Salvador poderá, finalmente, ser lembrada como referência nacional em mobilidade urbana? Deixe sua opinião nos comentários!
Se o governo federal estiver envolvido nada acontecerá a não ser o desvio de verba.
Mais uma roubalheira à vista !
Mais moderno que o do Rio não é. O VLT do Rio utiliza uma tecnologia que não precisa de fiação aérea, diminuindo a poluição visual. Ele utiliza um terceiro trilho para alimentação elétrica, onde só passa energia na região que o VLT passa, não havendo risco de a população tomar choque elétrico. Além disso, essa tecnologia só existe no VLT de Dubai e na cidade do Rio. O sistema de bilhetagem é sem catracas; o passageiro paga dentro do VLT. Esse modelo que vem de Cuiabá nem é tão moderno assim.