Sonda King Maker, operada pela PetroRio, a maior companhia privada de óleo e gás do Brasil, conclui em tempo recorde intervenção de poços na Bacia de Campos

Realizada em tempo recorde de 27 dias, a intervenção teve o objetivo de substituir o BCS, Bombeio Centrífugo Submerso, equipamento responsável pela elevação e produção de petróleo.

A sonda King Maker, operada pela maior petroleira privada do Brasil, a PetroRio, concluiu a terceira intervenção em um ano no campo Tubarão Martelo, na bacia de Campos, sendo a última no poço TBMT-44, informou ontem (15/02) a empresa ao mercado.

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Realizada em apenas 27 dias, um recorde em poços do campo, a intervenção teve o objetivo de substituir o BCS, Bombeio Centrifugo Submerso, equipamento responsável pela elevação e produção de petróleo.

De acordo com a PetroRio, a sonda possui um diferencial, é uma das duas unidades ancoradas existentes no Brasil que permitem a operação em lâmina d’agua rasa, característica típica dos campos maduros da bacia de Campos. 

Sonda King Maker se tornou uma ferramenta estratégica para a PetroRio

“A sonda King Maker se tornou uma ferramenta estratégica para a PetroRio, pois traz autonomia e flexibilidade para agir em eventuais intervenções nos poços, diminuindo nosso custo operacional e aumentando a eficiência do Campo de Tubarão Martelo por meio da redução significativa do tempo de resposta a eventuais paradas,” conta Francilmar Fernandes, Diretor de Operações da empresa.

A PetroRio concluiu a aquisição da King Maker em janeiro de 2021 e, após um investimento em manutenção e melhoria, a sonda iniciou a sua operação em maio do mesmo ano. Esse movimento permitiu que a companhia eliminasse a necessidade de contratação de sondas de terceiros, evitando gasto e tempo de mobilização, reduzindo em 56% o custo da intervenção do poço, além de permitir que as intervenções pudessem ser realizadas em um prazo menor.

“Este movimento passa por todas as vertentes estratégicas da PetroRio, melhorando sensivelmente os tempos de resposta, aumentando a sustentabilidade e a eficiência operacional, reduzindo custos de operação, preservando a produção e aumentando a segurança dos seus ativos”, completa o executivo.

PetroRio comemora o melhor resultado de sua história

A PetroRio comemora os resultados inéditos de 2021, ano com sucessos operacionais importantes, conquistas que prepararam a empresa para o próximo ciclo de crescimento. “Apesar de ter sido um ano com muitos desafios, além dos reflexos da pandemia, nossos colaboradores se superaram em todos os sentidos e foram os grandes responsáveis pelo êxito da companhia”, afirma o CEO da empresa, Roberto Monteiro.

A maior companhia independente de óleo e gás do Brasil teve lucro líquido (ex-IFRS 16) de R$ 1,3 bilhão no período, um aumento de 152% em relação a 2020; receita líquida de R$ 4,4 bilhões, o que representou crescimento de 128% frente ao mesmo período do ano anterior. Além disso, a empresa bateu recorde de produção (31,6 Mboepd) e de venda, com 11 milhões de barris, o maior volume já registrado em um ano, bem como alcançou o seu menor lifting cost, justamente quando o valor do brent está valorizado. 

“Os principais destaques operacionais de 2021 foram a conclusão do tieback entre Polvo e Tubarão Martelo (TBMT) e a declaração de comercialidade de Wahoo. Já na área financeira foram o crescimento nas vendas e o aumento do preço do brent, que atingiu o seu maior patamar dos últimos sete anos em outubro de 2020, além da redução dos custos operacionais, fruto do tieback de Polvo e TBMT. Assim, a PetroRio registrou a maior receita líquida, reflexo do consistente trabalho da companhia em buscar a otimização de recursos e a eficiência operacional. O resultado é a redução de custos, que financia boa parte dos investimentos para aumento da produção, diminuindo também a pegada de carbono pela redução de unidades em produção”, comemora Monteiro.

“A PetroRio vem consistentemente monitorando a liquidez e o grau de alavancagem. Após a emissão de bonds no valor de US$ 600 milhões em junho de 2021, a empresa realizou, ao longo do último trimestre de 2021, a quitação integral de todas as outras dívidas, deixando o bond como único financiamento vigente. Isso reforça a maior robustez da estrutura de capital que temos buscado, focando em horizontes de mais longo prazo, facilitando o planejamento financeiro e deixando a companhia mais preparada para o crescimento inorgânico, um importante pilar de crescimento”, afirma Monteiro.