Mesmo após a Segunda Guerra, Vicente Lionetti nunca parou de trabalhar — e afirma que esse é o verdadeiro segredo da longevidade
Enquanto muitos procuram fórmulas para viver mais, um sobrevivente italiano da Segunda Guerra Mundial surpreende com uma resposta simples e direta: trabalhar todos os dias. Aos 91 anos, Vicente Lionetti continua cortando cabelo em seu salão e garante que manter-se ativo é o que mantém seu corpo e mente funcionando bem.
Nascido em 1934, Lionetti passou por um dos períodos mais duros da história europeia antes de migrar para a Argentina com a família. Sete décadas depois, ele ainda frequenta o mesmo salão que abriu em 1951, na cidade de Tandil, e compartilha lições práticas de saúde, disciplina e propósito.
Quem é o sobrevivente italiano que ainda trabalha aos 91 anos?
Vicente Lionetti nasceu em Bari, no sul da Itália, e presenciou os impactos da Segunda Guerra na juventude. Em 1951, aos 17 anos, emigrou com os pais para a Argentina. Sem formação acadêmica e em um novo país, aprendeu o ofício de cabeleireiro e conseguiu assumir um pequeno salão — onde permanece até hoje.
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“Chegar e trabalhar todos os dias é o que me mantém vivo”, afirma. Sua rotina é simples: café da manhã leve, expediente pela manhã, almoço e mais trabalho à tarde. Mesmo com a idade avançada, Lionetti recusa a ideia de aposentadoria.
Qual é o segredo de Vicente Lionetti para viver tanto?
Lionetti aponta três pilares que, segundo ele, sustentam sua saúde física e emocional: alimentação balanceada, movimento e vida social ativa. Ele evita frituras, mas não segue dietas rigorosas. “Eu como de tudo, só não exagero”, diz.
Além disso, o cabeleireiro conta que sempre se manteve ativo. Já jogou futebol, pedalou e atualmente joga bilhar com amigos. Para ele, ficar parado envelhece mais do que o tempo.
Por que seu trabalho virou símbolo de resistência e propósito?
Ao assumir o salão de beleza ainda jovem, Vicente encontrou ali mais que um meio de sustento. O espaço se tornou seu refúgio, ponto de encontro e extensão da própria identidade. Ele ainda usa ferramentas originais da década de 1950, inclusive uma máquina de corte manual, caso falte energia elétrica.
“Quero continuar no meu salão até que meu corpo diga ‘chega’”, declara. Clientes de várias gerações continuam voltando por tradição e pela confiança no profissional que nunca deixou o ofício.
Qual mensagem ele deixa para os mais velhos — e para os jovens?
Vicente aconselha os idosos a evitarem o sedentarismo. “Saiam, façam alguma coisa”, recomenda. Para os jovens, o conselho é diferente: estudem. Ele acredita que o preparo intelectual é essencial para o futuro, e que trabalho e conhecimento devem andar juntos.
Mesmo morando longe da Itália há décadas, Lionetti mantém o vínculo com suas origens. Em casa, costuma assistir à RAI, a rede pública italiana, e diz se sentir “mais argentino do que italiano”, mas orgulhoso de sua história.
Você acha que manter uma rotina ativa pode mesmo fazer a diferença na longevidade? Trabalhar depois dos 80 ajuda ou atrapalha? Compartilhe sua opinião nos comentários — sua visão pode enriquecer essa conversa.