Durante pane histórica no Japão, 106 pedágios liberaram 960 mil carros. Mesmo sem obrigação, 36 mil motoristas registraram e pagaram online
Imagina essa cena: você tá dirigindo pela estrada, chega no pedágio e… a cancela tá levantada. O sistema automático caiu e ninguém tá cobrando nada. Você acelera, passa direto e segue viagem. Agora vem a pergunta que não quer calar: você pagaria depois, por conta própria?
Pois no Japão isso aconteceu de verdade. E o mais maluco: milhares de motoristas decidiram pagar mesmo sem obrigação.
O que rolou?
Foi no dia 8 de abril de 2025. Um apagão atingiu o sistema de telepeagem da NEXCO Central, uma das maiores operadoras de rodovias do Japão. Por 38 horas, o sistema travou geral. Nada de cobrança automática, nada de cancela funcionando. Resultado? Trânsito travado em 17 rodovias, inclusive nas que levam direto pra Tóquio, o coração econômico do país.
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E como em muitos pedágios japoneses não tem mais funcionário, tudo é automatizado, não dava nem pra cobrar no modo tradicional. A saída da empresa? Levantar as cancelas e deixar todo mundo passar livremente, pra evitar um colapso ainda maior.
E o povo fez o quê?
Você deve estar pensando: “os caras aproveitaram e passaram de graça”. Alguns sim, claro. Mas a surpresa foi que mais de 36 mil motoristas entraram no site da NEXCO depois e preencheram um formulário dizendo exatamente quais trechos usaram e quanto deviam. Tudo isso de forma voluntária.
Isso representa cerca de 3,8% dos quase um milhão de carros que passaram pelos pedágios durante o apagão. Pode parecer pouco, mas pense bem: ninguém era obrigado, a falha foi da empresa, e mesmo assim, dezenas de milhares de pessoas fizeram questão de pagar.
O Japão é mesmo diferente
Pra quem conhece um pouco da cultura japonesa, talvez isso nem seja tão chocante assim. Lá, seguir regras e fazer o que é certo, mesmo quando ninguém está olhando, faz parte do dia a dia. Enquanto em muitos países esse apagão viraria uma “farra dos pedágios grátis”, lá virou uma espécie de teste de caráter coletivo.
E mais: a própria empresa, num gesto pra lá de educado, prometeu devolver o dinheiro de quem pagou, pra manter a equidade com os que não pagaram. A NEXCO Central ainda avisou: foram mais de 1.200 milhões de ienes perdidos (o equivalente a uns 7 milhões de euros) por conta do erro, e sim, eles pediram desculpas publicamente, como manda o figurino japonês.
Mas nem tudo são flores
Claro que nem tudo é lição de moral. O episódio também levantou um alerta importante: o sistema de telepeagem japonês é vulnerável. Um simples erro numa atualização de software foi capaz de derrubar o sistema por quase dois dias. E nesse tempo, a única solução foi abrir tudo e confiar na boa vontade dos motoristas.
Mesmo assim, a empresa reforçou que, apesar do erro ter sido dela, “o certo seria que todos pagassem” uma frase que divide opiniões, principalmente quando o prejuízo veio de dentro da própria casa.
E aqui no Brasil, será que rolaria?
A pergunta que fica é: se fosse aqui, será que o pessoal pagaria depois? Ou viraríamos um meme nacional com o “feriadão do pedágio grátis”?
A verdade é que o caso japonês mostra que, mesmo num mundo cada vez mais tecnológico e automatizado, o comportamento das pessoas ainda faz toda a diferença. E que honestidade, às vezes, aparece onde a gente menos espera, ou onde ela já é parte da cultura.
Mas que FAKE NEWS é essa!!! Antes de soltar uma notícia, aliás, contos de fadas ou contos da carochinha, pesquise para não passar vexame!!!! se houver um problema no sistema de pagamento e as cancelas estiverem erguidas, você não pode simplesmente sair sem pagar.
O que acontece em casos de falha do sistema (especialmente o ETC – Electronic Toll Collection) é o seguinte:
* As cancelas podem ser abertas para evitar congestionamento. Isso é feito para manter o fluxo do tráfego, mas não significa que a taxa foi isenta.
* Você ainda é obrigado a pagar o pedágio.
Agora faça uma reportagem , comparando o serviço e valores , das empresas japonesas e brasileiras . E como bônus, comente o respeito, das mesmas empresas , em relação a seus clientes . Aí o absurdo , da diferença de cultura e educação, será infinito.
E quase 97% não pagou. Onde entra a educação e cultura aí?