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Shell reclama dos altos preços dos blocos da cessão onerosa

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 07/11/2019 às 21:32

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Shell
Shell não fez proposta

Shell justifica ausência de ofertas devido a preços altos nos blocos ofertado no megaleilão da cessão onerosa, na última quarta-feira (06/11)

O CEO da Shell no Brasil, André Araujo, relacionou a falta de propostas da empresa aos blocos licitados na rodada de licitações da cessão onerosa ao alto bônus pedido pela união para a assinatura dos contratos.
Segundo o CEO, “os blocos do leilão da cessão onerosa estavam caros”, chegou a declarar em entrevista a diversos jornalista de jornais e tv’s.
Como o click Petróleo e gás publicou na última quarta-feira (06/11), o leilão de Petróleo excedente da cessão onerosa terminou com Petrobras e chineses arrematando duas áreas no megaleilão dos excedentes do pré-sal.

Apesar desta declaração o CEO da Shell no Brasil considerou o leilão da quarta-feira um sucesso. O campo de Búzios foi arrematado pela Petrobras em parceria com os chineses da CNODC e CNOOC e Itapu foi arrematado em sua totalidade somente pela estatal brasileira.

A decisão

Araújo declarou que “não entrar no leilão foi decisão de negócio”  e que a decisão foi tomada om base na estratégia de disciplina de capital do grupo.
Ao declarar que se tratavam de “ofertas caras” e que não “não passaram no corte” da Shell, os blocos ofertados não passaram pelo corte de aprovação da petroleira.

O executivo completou, ao sair do leilão, que a Shell “vem adotando em 2019 uma postura de disciplina de investimento muito grande e essa nossa decisão foi tomada depois de um processo bem desafiante interno de (análise) todas essas propostas”.

A falta de propostas da Shell aconteceu também no leilão de 6° rodada da partilha do pré-sal ocorrido no dia seguinte, 07 de novembro. 17 empresas estavam habilitadas pela ANP para disputar os blocos, mas ninguém fez proposta.
Além da shell, estavam presentes as gigantes internacionais ExxonMobil, BP e Chevron mas a falta de ofertas só demonstrou o desinteresse dos estrangeiros pelo modelo brasileiro de licitação.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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