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Shell e Saipem fecham parcerias para usar AUV’s no ramo offshore

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 27/02/2018 às 07:58

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Shell e Saipem potência em veiculos autonomos

Este equipamento promete revolucionar às inspeções em atividades offshore e diminuir o custo operacional com RVO’s e barcos de apoio em 50%. AUVs revolucionarão o mercado de óleo e gás

Shell e Saipem agora são parceiras em novos sistemas de inspeções offshore chamados de AUV’s( Autonomous Underwater Vehicle ) Flatfish, que são robôs submarinos autônomos. Em parceria com o Senai Cimatec e que vem sido desenvolvida desde de 2014, está tecnologia conceitual e que o Click Petróleo Gás pode observar de perto no evento Brasil Offshore 2017. Vejam no vídeo abaixo de como funciona o sistema:

A expectativa e que em 2020, o Flatfish  já esteja operacional e disponível no mercado após alguns testes. Quem desenvolveu foi a Shell em Parceria com o Senai, mas a Saipem ficará responsável pela comercialização .

Uma AUV tem a função de inspecionar equipamentos estruturais submersos com pelo menos a metade dos gastos em relação aos tradicionais ROV’s, que precisam de uma barco de apoio e todo um contingente operacional que demandam custos exorbitantes. Basta apenar inserir uma programação no Flatfish, e ele ficará navegando pelo oceanos autonomamente, inspecionando e coletando dados sem a necessidades de fazer qualquer tipo de mobilização, simplesmente ele voltará para a base com todos os dados necessários. É bom para  pessoas e para o Meio Ambiente.

Este projeto pode ser tão revolucionário para o setor de óleo e gás, que ele chegou a ganhar o prêmio de Inovação Tecnológica da Agência Nacional de Petróleo (ANP). As empresas envolvidas neste projeto foram à  Shell com o Senai-Cimatec, DFKI e GTR, com co-financiamento da EMBRAPII, utilizando também recursos da cláusula de P&D da ANP e foi desenvolvido em Salvador, na Bahia.

Nestes tempos de crise, para se manterem competitivas e com a saúde financeira, a ordem é gerenciar custos operacionais. Apesar do preço do barril do petróleo começar a subir, ainda está longe do que foi um dia. O outro lado da história, a modalidade de ROV’s pode ter um detrimento significativo, já que o AUV’s podem fazer estas atividades sem a necessidade de deslocamento de equipes e unidades offshore até o local da intervenção.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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