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Com 632 metros de altura, 128 andares e o observatório mais alto do planeta a 632 metros, esta torre futurista é o segundo edifício mais alto do mundo e o maior símbolo da engenharia moderna chinesa

Escrito por Débora Araújo
Publicado em 22/10/2025 às 10:17
Com 632 metros de altura, 128 andares e o observatório mais alto do planeta a 632 metros, esta torre futurista é o segundo edifício mais alto do mundo e o maior símbolo da engenharia moderna chinesa
Com 632 metros de altura, 128 andares e o observatório mais alto do planeta a 632 metros, esta torre futurista é o segundo edifício mais alto do mundo e o maior símbolo da engenharia moderna chinesa
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Com 632 metros e 128 andares, a Shanghai Tower é o segundo prédio mais alto do mundo e abriga o observatório mais elevado do planeta, símbolo da engenharia moderna chinesa.

Erguida no coração financeiro de Xangai, a Shanghai Tower não é apenas um arranha-céu — é um manifesto da capacidade tecnológica e arquitetônica da China no século XXI. Com 632 metros de altura, 128 andares e um observatório a 632 metros reconhecido pelo Guinness World Records como o mais alto do mundo, o edifício se tornou um ícone global da engenharia moderna e um marco de sustentabilidade urbana.

Um colosso que redefine o horizonte de Xangai

A Shanghai Tower foi inaugurada oficialmente em 2016, após sete anos de construção e um investimento estimado em US$ 2,4 bilhões. Projetada pelo escritório americano Gensler e executada pela estatal Shanghai Construction Group, ela representa o ápice de um projeto urbanístico que transformou o distrito de Lujiazui em um dos centros financeiros mais sofisticados do planeta.

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A torre é a estrutura mais alta da China e a segunda mais alta do mundo, atrás apenas do Burj Khalifa, em Dubai. Contudo, seu projeto vai além da busca por altura: a forma helicoidal que se torce em 120 graus de base a topo não é estética, mas funcional — reduz a resistência do vento em até 24%, economizando milhões em custos estruturais e de energia.

Com 380.000 m² de área total, o edifício abriga escritórios, hotéis, centros de conferência, áreas comerciais e mirantes panorâmicos. O topo abriga o Shanghai Tower Observation Deck, um deck de vidro de 561,25 metros de altura que oferece uma visão completa da cidade e do Rio Huangpu, e que atrai milhões de turistas por ano.

Uma máquina de engenharia e eficiência energética

A Shanghai Tower é considerada um dos edifícios mais sustentáveis já construídos, com certificação LEED Platinum — o mais alto nível de reconhecimento ambiental internacional. A fachada dupla de vidro, composta por 26.000 painéis curvados individualmente, cria uma camada de isolamento térmico natural que reduz em até 40% o consumo de energia em comparação a prédios de porte semelhante.

O sistema de ventilação utiliza ar filtrado por plantas em jardins internos, e a água da chuva é coletada e reutilizada para irrigação e resfriamento. Além disso, o edifício abriga 270 turbinas eólicas integradas ao topo, responsáveis por gerar parte da energia usada nas áreas comuns.

Os elevadores, fabricados pela Mitsubishi Electric, são outra proeza tecnológica: podem atingir 74 km/h, levando passageiros do subsolo ao observatório em menos de um minuto — um recorde mundial de velocidade vertical.

O simbolismo arquitetônico da nova China

A torre foi concebida para simbolizar a ascensão econômica e tecnológica da China no século XXI. Cada uma das nove zonas verticais do prédio representa um “bairro vertical”, com jardins suspensos, praças internas e espaços de convivência. Essa estrutura segmentada permite que o prédio funcione como uma cidade autossuficiente, onde milhares de pessoas podem trabalhar, se hospedar e circular sem sair do edifício.

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O design espiralado foi inspirado na filosofia chinesa de harmony and motion (harmonia e movimento), evocando o fluxo constante do rio Huangpu e o crescimento dinâmico da nação. O formato também remete a antigas torres pagodes, reinterpretadas sob uma ótica de tecnologia e modernidade.

O observatório mais alto do mundo

A vista do observatório da Shanghai Tower é uma das experiências arquitetônicas mais impactantes do planeta. A 632 metros de altura, o visitante enxerga não apenas a vastidão da metrópole, mas também as outras duas torres vizinhas — o Shanghai World Financial Center (492 m) e a Jin Mao Tower (420 m). Juntas, elas formam o trio de arranha-céus mais impressionante da Ásia, conhecido como o “Trio de Pudong”.

Durante o pôr do sol, os reflexos dourados da torre espiral se fundem com o horizonte, e à noite, o prédio se transforma em uma gigantesca tela de LED, exibindo imagens e mensagens que podem ser vistas a quilômetros de distância.

Segundo o Guinness World Records, o observatório da Shanghai Tower ultrapassou oficialmente o recorde anterior do Burj Khalifa, tornando-se a plataforma de observação mais alta do planeta desde 2022.

A torre que marca o futuro

Hoje, a Shanghai Tower é muito mais do que uma atração turística — é um símbolo da ambição tecnológica da China e um modelo para o futuro da arquitetura vertical. Sua combinação de design inteligente, eficiência energética e funcionalidade a coloca entre as estruturas mais avançadas já erguidas pela humanidade.

Mesmo cercada por dezenas de outros arranha-céus, a torre domina o horizonte de Xangai como um farol da modernidade asiática. E à medida que a China avança em megaprojetos de infraestrutura e sustentabilidade, o edifício segue como um lembrete monumental de até onde a engenharia humana pode chegar quando o objetivo é desafiar os limites da própria gravidade.

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Débora Araújo

Débora Araújo é redatora no Click Petróleo e Gás, com mais de dois anos de experiência em produção de conteúdo e mais de mil matérias publicadas sobre tecnologia, mercado de trabalho, geopolítica, indústria, construção, curiosidades e outros temas. Seu foco é produzir conteúdos acessíveis, bem apurados e de interesse coletivo. Sugestões de pauta, correções ou mensagens podem ser enviadas para contato.deboraaraujo.news@gmail.com

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