R$ 11,5 bilhões que a União receberá do megaleilão do petróleo será partilhado com os Estados, segundo secretário especial de Fazenda.
O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, afirmou no fim da tarde desta segunda-feira, 5 de agosto, que 15% do valor líquido que a União receberá do megaleilão do petróleo será partilhado com os Estados, correspondendo a R$ 11,5 bilhões. Segundo ele, o valor foi acordado entre governadores e representantes dos Estados e municípios.
A União definiu em R$ 106,6 bilhões o valor do bônus de assinatura que será pago pelas empresas vencedoras, “estimados para o final do ano o recebimento”, observou Waldery.
- Escassez de mão de obra: Finlândia, país MAIS feliz do mundo, está com 5.300 MIL vagas de empregos para diferentes cargos como garçons, soldadores, pintores, operadores de máquinas, dobradeiras, engenheiros e muito mais
- Cuidado, Elon Musk! Um dos projetos mais audaciosos da Tesla pode estar em risco devido a possíveis ações de Trump
- Estudo chocante: Descubra qual tamanho de carro é o menos seguro em acidentes de trânsito
- China choca o mundo criando o MENOR DRONE do mundo! Com apenas 4,2 gramas e movido a energia solar
“Sobram R$ 72 bilhões, para o qual nós acordamos com governadores, representantes dos Estados e municípios, uma partilha de 15% desse líquido para Estados e 15% para União, esse foi um movimento que partiu do Executivo. Só nesse movimento, a gente está cedendo de receita primária da União de R$ 11,5 bilhões da União para os Estados”, disse Waldery.
A União não apresentou até o momento proposta sobre os repasses da Lei Kandir, mas listou propostas que visam a favorecer os Estados na distribuição de recursos – entre elas a partilha do megaleilão do petróleo.
Ao final do encontro, Estados e União concordaram em criar uma comissão para discutir o tema por seis meses, com a apresentação de um relatório parcial na primeira quinzena de dezembro.
Estados e União concordam em discutir repasses da Lei Kandir
Representantes dos Estados, da Advocacia-Geral da União e do Ministério da Economia se reuniram nesta segunda-feira, no STF para discutir os repasses relacionados à Lei Kandir. A Lei Kandir prevê que a União compense os Estados pelo ICMS que deixa de ser arrecadado com a desoneração das exportações.
No Congresso, já está pronta para votação no Plenário da Câmara proposta que obriga a União a entregar anualmente aos Estados R$ 39 bilhões como compensação pela desoneração do ICMS.
O prazo se encerrou em agosto do ano passado sem que houvesse acordo em torno do projeto de lei, uma vez que a União queria pagar R$ 3,9 bilhões, mas os Estados pediram dez vezes esse valor: R$ 39 bilhões.
A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que a União não tem mais a obrigação de fazer repasses bilionários aos Estados por conta da Lei Kandir. A emenda constitucional de 2003 estabeleceu que, quando 80% do ICMS for arrecadado no Estado onde ocorrer o consumo, não haverá mais direito à compensação. A área técnica do governo defende que isso já foi cumprido.
Bolsonaro zera imposto de importação sobre 281 equipamentos