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Senador questiona exploração de petróleo e gás no Amapá pela Petrobras e defende autorização imediata. Institutos como o Greenpeace apontam que isso traz riscos à biodiversidade e natureza local

Escrito por Sabrina Moreira Paes
Publicado em 31/03/2023 às 20:28
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Exploração de petróleo e gás na região poderia afetar a biodiversidade | Foto: Click Petróleo e Gás

Petrobras ainda tem desafios para explorar petróleo e gás no Amapá. Empresa aguarda autorização há 10 anos

O senador Lucas Barreto, do PSD do Amapá, questiona a proibição da exploração de petróleo e gás do pré-sal na costa do estado, enquanto a Petrobras tem autorização para explorar próximo aos corais na costa nordestina. O parlamentar defende a autorização imediata para a prospecção de petróleo e exploração de gás, argumentando que o estado precisa instalar uma grande usina termoelétrica de gás no Oiapoque e uma processadora de gás liquefeito de petróleo para a produção de nitrogenados para a agricultura.

No entanto, institutos como o Greenpeace apontam que a exploração de petróleo e gás no Amapá traz riscos à biodiversidade e natureza local. A região é rica em recursos naturais e abriga diversas espécies animais e vegetais, além de ecossistemas marinhos importantes. A exploração desses recursos poderia causar danos irreparáveis à região, como poluição do ar e da água, derramamentos de óleo e outras formas de contaminação. Saiba mais!

Entenda mais sobre a exploração de petróleo e gás no litoral do Amapá com o vídeo abaixo

Exploração de petróleo na Foz do Amazonas pode trazer riscos à biodiversidade do local | Reprodução – Youtube: Jornalismo TV Cultura

Amapá é destaque nacional na produção de petróleo e gás nacional, mas que ainda não podem ser explorados

O estado do Amapá é conhecido por sua abundância em recursos naturais, entre eles o petróleo e o gás. Esses recursos estão no pré-sal da costa do estado. Todavia, ele é alvo de disputas entre ambientalistas e empresários. Além disso, a Petrobras poderá explorar a região.

Apesar de ser uma região rica em petróleo e gás, a exploração desses recursos ainda é limitada no Amapá. Isso se deve em parte à falta de investimentos no setor e também às restrições ambientais que visam proteger a biodiversidade da região.

Ademais, a exploração de petróleo e gás no Amapá ainda é uma questão controversa. Por um lado, a exploração desses recursos poderia impulsionar a economia local e gerar empregos para a população. Por outro lado, a exploração poderia ter impactos negativos sobre o meio ambiente, colocando em risco ecossistemas marinhos e a biodiversidade da região.

É importante que o debate em torno da exploração de petróleo e gás no Amapá seja conduzido de forma transparente e democrática, considerando todas as perspectivas envolvidas. É preciso encontrar um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, a fim de garantir um futuro sustentável para o estado e para todo o país.

Agência Nacional de Petróleo estima bilhões de barris na região

De acordo com estimativas, a região do Amapá tem reservas significativas de petróleo e gás. Na verdade, um relatório da Agência Nacional do Petróleo (ANP) estima que possam haver até 3,5 bilhões de barris de petróleo na região.

Esse potencial de extração de petróleo e gás poderia proporcionar um impulso significativo para a economia da região e do país todo com a exploração da Petrobras. No entanto, é essencial garantir segurança e sustentabilidade para atividades de exploração e produção. Isto é, sem prejudicar o meio ambiente ou as comunidades locais.

Exploração deve ser feita de modo racional para evitar maiores prejuízos

Por isso, é essencial haver um debate em torno da exploração de petróleo e gás no Amapá de forma responsável e transparente, considerando os impactos ambientais e sociais da atividade. É preciso encontrar um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, a fim de garantir um futuro sustentável para o estado e para todo o país.

Além disso, medidas de segurança rigorosas devem ser adotadas pela Petrobras para minimizar os riscos de acidentes e garantir a proteção da biodiversidade e dos ecossistemas locais. Isso inclui a implementação de planos de contingência eficazes em caso de derramamentos de óleo ou outras formas de contaminação.

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Sabrina Moreira Paes

Moradora da Grande São Paulo, 25 anos, formada pela UFPR com MBA em marketing pela USP. Possui mestrado pela Unicamp e doutorado em andamento na USP. Profissional de marketing, Copy, SEO e Ghost Writer certificada pelas Universidades de Stanford, California, Northwestern e Toronto. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos.

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