A gestão do recém-eleito presidente Lula visa trazer as energias renováveis para o portfólio da Petrobras em 2023. O senador Jean-Paul Prates vem debatendo sobre o tema durante a corrida presidencial, sendo um dos nomes mais cotados para a presidência da estatal.
Mesmo após poucos dias da vitória do recém-eleito Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, especialistas já apontam mudanças importantes no setor de combustíveis nacional. Isso, pois o presidente anunciou que pretende implementar ainda mais projetos de energias renováveis na estatal brasileira Petrobras. Para isso, a presidência da empresa será alterada, com o nome do senador Jean-Paul Prates sendo um dos mais cotados para 2023, em razão da sua luta pelo segmento da sustentabilidade.
Gestão de Lula pretende implementar novas iniciativas na Petrobras para contribuir com a geração de energias renováveis no território nacional
A campanha eleitoral que levou Lula à vitória neste domingo foi fortemente pautada na consolidação do Brasil como um dos principais combatentes das mudanças climáticas em todo o cenário global.
Para isso, o presidente pretende colocar a Petrobras como um dos grandes destaques mundiais quanto à produção de energias renováveis, visando contribuir com a sustentabilidade no país.
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A empresa então passará por uma transição presidencial ao longo do ano de 2023, e alguns nomes já estão na mídia para a possível gestão da estatal no próximo ano.
Entre eles, o senador Jean-Paul Prates, do PT, é o mais falado. O Senador Prates é cotado para a presidência da Petrobras por ter sido um dos parlamentares que protagonizou o marco regulatório da geração de energia eólica offshore.
Ele vem lutando e contribuindo para implementar novos projetos de energias renováveis em todo o Brasil há alguns anos.
Dessa forma, o governo Lula poderá aproveitar sua experiência e relevância para trazer para a Petrobras um novo foco no mercado de energia.
Além de ser cotado para a presidência da estatal petroleira, o senador Jean-Paul Prates também é um dos principais nomes para o controle do Ministério de Minas e Energia (MME).
Prates é economista e advogado, e trabalhou com consultoria e trabalhou por três décadas no segmento de óleo e gás antes de entrar para a política.
Além disso, ele integrou a antiga Petrobras Internacional (Braspetro), nos anos 1980, e participou da elaboração da Lei Petróleo, em 1997.
Lei das Estatais não deverá ser problema para o controle de Jean-Paul Prates na empresa durante a gestão presidencial de Lula
Durante a campanha de Lula para a presidência, um grupo de executivos que incluiu o senador Jean-Paul Prates debateu constantemente questões como energias renováveis e petróleo no Brasil.
Além dele, estiveram presentes no grupo o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Magda Chambriard ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), além de especialistas de universidades e do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), ligado à Federação Nacional dos Petroleiros (FUP).
Dessa forma, além da introdução de novos projetos de renováveis na estatal, o grupo e especialmente a FUP esperam que Lula consiga frear a privatização da companhia ao longo dos próximos anos.
Apesar das especulações, a Lei das Estatais não deve barrar a indicação de Jean-Paul Prates à Petrobras, já que o seu mandato no Senado Federal finda ainda neste ano.
Isso garante que o senador não estará enquadrado como uma indicação política segundo a legislação durante o ano de 2023, estando apto à presidência da Petrobras.
Agora, o que se espera é que a gestão do novo presidente Lula possa trazer novos rumos para a Petrobras enquanto estatal brasileira.