Uma nova revolução está a caminho no setor de borracha. Graças a uma startup francesa chamada baCta, o futuro da produção de borracha natural sem petróleo ou carbono está mais próximo do que nunca!
Esqueça o petróleo e a extração da seringueira: uma inovação francesa pode mudar o mundo com uma borracha natural, livre de carbono, que promete salvar o planeta e revolucionar indústrias bilionárias! Imagine uma solução sustentável que não só elimina a dependência do petróleo, mas também retira milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera.
A startup baCta está à frente dessa transformação, criando uma borracha biossintética que pode reescrever o futuro do meio ambiente e da economia global. Descubra agora como essa tecnologia disruptiva pode mudar tudo o que você conhece!
O mercado global de borracha gera US$ 40 bilhões (aproximadamente R$ 223 bilhões)
A engenharia genética é a chave para essa transformação. A baCta, fundada em janeiro deste ano, usa bactérias modificadas para produzir borracha natural em laboratório. Esse processo elimina a necessidade de petróleo e seiva da seringueira. Recentemente, a empresa obteve € 3,3 milhões (cerca de R$ 20,1 milhões) em financiamento, o que permitirá ampliar a produção em larga escala. No entanto, o maior desafio agora é tornar essa tecnologia viável para produção industrial.
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Hoje, o consumo global de borracha atinge 3,5 kg por pessoa ao ano. Isso gera um mercado de US$ 40 bilhões (aproximadamente R$ 223 bilhões), que depende fortemente do petróleo e da seiva. Com a substituição por borracha natural, seria possível reduzir em 500 milhões de toneladas as emissões de CO2, o equivalente ao impacto de dezenas de países. A baCta acredita que essa mudança poderia transformar o mercado global.
A visão audaciosa da baCta: transformar micróbios em fábricas programáveis e revolucionar indústrias dependentes do petróleo
Mas como essa borracha é feita? Nos laboratórios em Paris, bactérias geneticamente modificadas são alimentadas com glicose. Contudo, testes também estão sendo conduzidos com acetato e carbono. Esses microrganismos transformam o carbono em isopreno, um composto essencial para a produção da borracha. Esse processo ocorre graças a enzimas criadas por inteligência artificial. Em seguida, com uma tecnologia patenteada, o isopreno é polimerizado e transformado em borracha de carbono negativo.
O financiamento obtido pela baCta será usado para expandir a equipe, integrando cientistas e especialistas em biotecnologia. Além disso, a startup quer criar protótipos em parceria com empresas de moda e de diversos setores industriais. O objetivo? Aumentar a produção e oferecer alternativas mais ecológicas para o mundo.
“Nossa ambição vai além da borracha”, explica Mathieu Nohet, CEO da startup. Segundo ele, a empresa quer usar micróbios como “fábricas moleculares programáveis” para criar uma plataforma que produza insumos de carbono negativo, como isoprenoides. Isso abre caminho para uma revolução em indústrias que hoje dependem fortemente do petróleo.