Empresa holandesa será responsável pela operação e manutenção do FPSO GranMorgu, em um projeto multibilionário liderado pela TotalEnergies na costa do país sul-americano.
A SBM Offshore, empresa holandesa do setor de energia, assinou um importante contrato com a TotalEnergies. O acordo prevê a operação e manutenção (O&M) do primeiro navio-plataforma (FPSO) a ser instalado na costa do Suriname. Este marco representa um avanço significativo para o desenvolvimento energético da região.
Acordo com a TotalEnergies fortalece presença da SBM Offshore na América do Sul
A assinatura do contrato para o FPSO GranMorgu consolida a posição da SBM Offshore no mercado sul-americano. O anúncio ocorre poucas semanas após o início da fase de construção da unidade na China. O projeto está localizado no Bloco 58, uma área promissora na costa do Suriname.
Detalhes do contrato de operação e manutenção (O&M)
O contrato firmado com a TotalEnergies abrange duas fases principais. A primeira inclui a preparação para a prontidão operacional do FPSO, antes do início da extração de petróleo. Em seguida, a SBM Offshore assume os serviços de operação e manutenção por um período mínimo de dois anos, com possibilidade de prorrogação.
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O coração do projeto bilionário no bloco 58
A SBM Offshore e a Technip Energies foram contratadas para os trabalhos no FPSO após a decisão final de investimento do projeto GranMorgu. O empreendimento offshore está avaliado em US$ 12,2 bilhões e localizado a cerca de 150 quilômetros da costa. O navio-plataforma terá capacidade para produzir 220 mil barris de óleo por dia.
SBM Offshore em parceria estratégica para o desenvolvimento energético do Suriname
O projeto é operado pela TotalEnergies. A iniciativa conta também com a participação da APA Corporation e da estatal de petróleo do Suriname, a Staatsolie Maatschappij Suriname (Staatsolie). O objetivo principal é desenvolver os vastos recursos do Bloco 58, com foco nas áreas de Sapakara e Krabdagu.
Foco em sustentabilidade e baixas emissões na produção Offshore
O FPSO GranMorgu foi projetado com um forte apelo à sustentabilidade. A unidade contará com um sistema de acionamento totalmente elétrico. Além disso, o projeto prevê a eliminação da queima rotineira de gás e a sua reinjeção. Com isso, a expectativa é que a intensidade de emissões de escopos 1 e 2 seja inferior a 16 kg de CO₂e por barril de óleo equivalente.