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SBM de olho na Geração Eólica Offshore brasileira

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 14/05/2019 às 16:07

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SBM foca em fontes renováveis
Eólica offshore nacional

Com foco na transição energética, SBM volta de um período sem participar de licitações da Petrobras ao mesmo tempo que prepara investida na energia eólica offshore brasileira

A SBM tem no Brasil um forte parceiro, afinal nosso país responde por 42% das receitas globais da empresa, e pensando em ampliar os negócios, a empresa espera conquistar contratos na área de energia eólica.
Depois de um período sem participar de licitações da Petrobras, a empresa assinou em 2018 um acordo de leniência com a união sobre o seu envolvimento com um esquema de corrupção e voltou com tudo, conquistando o contrato de afretamento da FPSO de Mero 2.

Novos mercados

Sendo assim, a fabricante holandesa de plataformas de Petróleo, de olho nas modificações do mercado de energia, agora espera entrar no promissor mercado offshore de energia eólica brasileira.
O presidente da SBM no Brasil, Eduardo Chamusca, declarou que a empresa tem um time dedicado a prospectar novos negócios e que o mercado de eólica e o de gás brasileiro é um dos focos de estudo.

Segundo Chamusca a ideia da SBM é utilizar o conhecimento da empresa em plataformas flutuantes para desenvolver tecnologia para projetos de eólicas offshore.
A SBM já tem um projeto eólico offshore em andamento, a empresa foi contratada pela EDF para desenvolver um sistema flutuante para instalação de turbinas eólicas na costa francesa.

“Será uma transição paulatina e não necessariamente vai mudar nosso ‘business’ do dia para a noite. É um primeiro passo rumo à diversificação, mas que pode no futuro, em dez, quinze anos, vir a ser o ‘business’ principal da empresa. O fiel da balança é como a indústria de óleo e gás se comportará”, declarou o presidente da SBM.

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Chamusca declarou ainda que a empresa já monitora há bastante tempo o mercado eólico offshore brasileiro e que uma amostra de aquecimento do mesmo foi o contrato assinado entre a Petrobras e a Equinor para estudos conjuntos de projetos na costa brasileira.

Na linha de projetos de combustíveis mais limpos, o gás natural brasileiro também atrai a atenção da SBM, mas a longo prazo, a empresa aposta no barateamento dessa tecnologia no mundo e mira o gás do Pré-sal brasileiro.
A curto prazo a SBM continua focando nas licitações da Petrobras e confia no potencial brasileiro de afretar nos próximos cinco anos, entre quatro ou cinco unidades por ano.

Hoje a SBM tem contrato de aluguel de sete plataformas no Brasil, sendo seis para a Petrobras e uma para a Shell.

Em fevereiro deste ano a SBM declarou a intenção de manter fechado o Estaleiro Brasa, joint venture com o grupo Synergy, em Niterói (RJ), devido às incertezas sobre a demanda de plataformas, após a flexibilização do conteúdo local.

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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